Ethereum sobe mais de 4% após atualização na rede; na B3, ETF replica valorização

Especialista prevê aumento de capitalização do criptoativo, o segundo mais negociado depois do Bitcoin

Ethereum tem se destacado no mercado de criptoativos neste ano com aumento de demanda como alternativa ao Bitcoin
05 de Agosto, 2021 | 03:35 PM

São Paulo — A ethereum (ETH), segunda criptomoeda mais negociada no mundo depois do bitcoin (BTC), avança, nesta quinta-feira (5), após passar por uma atualização capaz de torná-lo um ativo deflacionário (diminuição da quantidade em circulação). Por volta das 15h, a valorização era de 4,13%, na cotação de US$ 2.804,36. Nas últimas 24 horas, atingiu máxima de US$ 2.820.

“A moeda começa a ter agora um princípio de ativo deflacionário, o que é característica do bitcoin, e que vai colaborar para a ethereum subir tanto em valor de mercado como em capitalização”, avalia Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move.

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O protocolo ethereum usa a tecnologia blockchain para validar as transações, garantir a segurança e evitar fraudes, assim como ocorre no bitcoin.

Para Lago, o ethereum tem a rede mais descentralizada no mercado, e isso garante maior segurança em todo o processo.

“Há diversos projetos que se hospedaram na blockchain do ethereum, como o Augur (rede de apostas sem dono), Maker Dai (moeda que visa manter seu valor o mais próximo possível de um dólar), Uniswap (corretora descentralizada), entre outros”, cita o especialista.

Ontem, a B3 lançou o primeiro ETF (fundo de índice) que replica a variação do ehereum. Na Bolsa brasileira, o ETF QETH11 registrava, por volta das 15h, uma alta de 5,44%, cotado a R$ 11,04, com quase 5.000 negócios e volume de R$ 4,1 milhões.

Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 29 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.