O mercado de Ozempic com genéricos

Também no Breakfast: De Cogna a BTG Pactual: o que une as ações que mais subiram no Ibovespa neste ano | Como a Manus, startup chinesa adquirida pela Meta, buscou ‘apagar suas origens’ | A recuperação de fundos multimercados em 2025

Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
31 de Dezembro, 2025 | 07:41 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A guerra de preços entre fabricantes de medicamentos para perda de peso entrou em novo estágio em consultórios brasileiros.

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Médicos já prescrevem a pacientes receitas com a orientação “a depender do melhor preço”, seguida de lista com pelo menos quatro opções - Ozempic, Extensior, Wegovy e Poviztra -, segundo apurou a Bloomberg Línea.

A prática marca a virada em um mercado que, há três anos, tinha opções limitadas com marca que se tornaram sinônimo de medicamento, caso do Ozempic, e preços bem acima de R$ 1.000 por “caneta emagrecedora”.

O cenário mudou quando a Novo Nordisk, fabricante dinamarquesa que domina o segmento, adotou uma estratégia de segmentação: Ozempic para diabetes tipo 2, Wegovy para obesidade e Rybelsus como alternativa em comprimido.

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Os medicamentos trazem o princípio ativo da semaglutida, que imita o hormônio natural GLP-1, que regula a saciedade e a glicemia.

⇒ Leia mais: Médicos já receitam ‘compre o mais barato’ em canetas emagrecedoras no Brasil

Canetas injetáveis em linha de produção da Novo Nordisk na Dinamarca: mercado brasileiro de medicamentos GLP-1 deve dobrar em 2026 com vencimento de patente da semaglutida

No radar dos mercados

As bolsas internacionais recuam no início do último dia de 2025, enquanto se encaminham para encerrar o terceiro ano de ganhos de dois dígitos.

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- Avanço da economia chinesa. O presidente Xi Jinping declarou que a China deve atingir sua meta de crescimento em 2025, depois do que ele chamou de “ano extraordinário”. Espera-se que o PIB do país cresça cerca de 5% neste ano, disse.

- Pequim limita importação de carne. O governo chinês estabelecerá cotas para as importações de carne bovina dos principais fornecedores, incluindo o Brasil e a Argentina. As cotas incluem tarifas, se forem ultrapassadas, e estarão em vigor por três anos a partir de 1º de janeiro.

- Ações da Espanha em alta. As bolsas espanholas se aproximam do seu melhor desempenho desde o início da década de 1990. O índice Ibex 35, referência do país, teve um ganho de 50% neste ano até o fechamento de terça-feira, o que seria o maior em 32 anos.

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→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Os mercados nesta quarta-feira (31)
🔘 As bolsas ontem (30/12): Dow Jones Industrials (-0,20%), S&P 500 (-0,14%), Nasdaq Composite (-0,24%), Stoxx 600 (+0,60%), Ibovespa (+0,40%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Nova fronteira em IA: Wall Street mira ações de empresas de infraestrutura

Ata do Fed mostra que maioria das autoridades espera cortes adicionais nos juros

Vinland e Kapitalo se destacam em ano positivo para fundos multimercados

• Também é importante: Automação em logística ganha relevância em momento de pressão de custos, diz Infor | De Cogna a BTG Pactual: o que une as 10 ações e units que mais subiram no Ibovespa em 2025

• Opinião Bloomberg: Antes de venda para Meta, Manus buscou ‘apagar’ vínculos de sua origem chinesa

• Para não ficar de fora: Warner Bros planeja rejeitar oferta da Paramount na próxima semana, dizem fontes

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)