:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/USM3RUG4EFHGPAFKFIHTZP6I5A.jpg "After Hours")
Bloomberg Línea — O sentimento de otimismo no mercado internacional tomou conta das bolsas mundo afora nesta sexta-feira (26) depois da divulgação de balanços positivos no setor de tecnologia nos Estados Unidos.
O Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão em alta de 1,51%, aos 126.526 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira acumulou ganho de 1,12%, depois de três semanas seguidas de perdas.
A melhora nos mercados globais reduziu a pressão no câmbio. O dólar (USDBRL) caía 0,85%, negociado a R$ 5,12 no fechamento.
Os ganhos foram impulsionados principalmente pelas blue chips, incluindo Petrobras (PETR3; PETR4), B3 (B3SA3), Itaú Unibanco (ITUB4), Eletrobras (ELET3; ELET6) e Vale (VALE3).
No caso da mineradora, a empresa se recuperou de uma retração na véspera, depois da divulgação de balanço do primeiro trimestre. Os papéis também subiram depois de a Anglo American rejeitar a oferta inicial de fusão da gigante australiana BHP, que avaliaria a empresa em US$ 39 bilhões. A rejeição era amplamente esperada.
As altas foram generalizadas no Ibovespa. Azul. (AZUL4), MRV (MRVE3), Vamos (VAMO3), Eztec (EZTC3) e CVC (CVCB3) também subiram e ficaram entre as maiores altas.
Somente 10 papéis registraram perdas, entre eles os do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Grupo Casas Bahia (BHIA3) e Klabin (KLBN11).
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Na agenda do dia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,21% em abril, de 0,78% em março, influenciado pelo setor de alimentação e bebidas.
Em palestra nesta sexta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que a inflação subjacente de serviços continua elevada no Brasil, apesar da trajetória de queda da leitura geral em março e abril.
Nos Estados Unidos, as preocupações com as pressões inflacionárias ficaram em segundo plano mesmo com a divulgação do núcleo do PCE (Índice de Gastos Pessoais). O indicador, o preferido do Fed, teve alta de 0,3% em março.
O resultado ficou estável em relação ao apresentado no mês de fevereiro e veio em linha com o esperado pelo mercado financeiro. Ainda assim, reforça que a economia dos EUA permanece resiliente.
Os investidores, no entanto, se focaram no cenário corporativo, com a expectativa de que a economia forte pode elevar os lucros das empresas.
Os números fortes de empresas como Alphabet (GOOGL) e Microsoft (MSFT) impulsionaram os principais índice de Nova York e deram alívio a investidores preocupados com os valuations elevados no setor de tecnologia.
- Com informações da Bloomberg News.
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/USM3RUG4EFHGPAFKFIHTZP6I5A.jpg "Ibovespa fecha em queda com cautela antes de decisão do Fed; dólar sobe a R$ 5,19")
