Bloomberg Línea — Títulos do Tesouro americano subiram e o dólar caiu depois que novos dados mantiveram investidores com incertezas sobre o tamanho do corte de taxa esperado do Federal Reserve na próxima semana.
O rendimento dos títulos do Tesouro de dois anos, mais sensíveis à política monetária, caiu seis pontos-base, em queda pelo terceiro dia consecutivo. Por outro lado, os de dez anos tiveram queda, com alta dos yields.
O índice Stoxx 600 da Europa subiu perto de 0,50%, com as ações dinamarquesas em recorde pela primeira vez desde novembro de 2021. Os futuros dos EUA apontaram para ganhos modestos perto de 0,15%.
Investidores continuam divididos quanto à magnitude da esperada mudança do Fed nas taxas de juros a partir da reunião da próxima semana.
Dados na quinta-feira (12) mostraram que o índice de preços ao produtor subiu ligeiramente em agosto, após os números do mês anterior terem sido revisados para baixo. Enquanto isso, um aumento nos pedidos de seguro-desemprego renovou preocupações sobre o enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA.
No mercado de petróleo, o barril do tipo WTI voltou a subir e se aproximou de novo do patamar de US$ 70 o barril, na medida em que, por ora, os temores de sobreoferta perdem força. O Brent superou US$ 72.
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- Ações ‘de lado’. Para Michael Hartnett, estrategista do Bank of America, o rali nas bolsas americanas estará em suspenso até que os dados do mercado de trabalho mostrem de maneira mais evidente que a economia americana conseguirá escapar dos riscos de uma recessão.
- Greve na Boeing. A gigante americana enfrentará sua primeira greve de trabalhadores em 16 anos, em mais um revés em sua crise atual. Um sindicato que representa 33.000 profissionais rejeitou com 95% dos votos a proposta de um novo contrato de trabalho da companhia.
- IPO do metrô. A Tokyo Metro Co. deve anunciar na próxima semana seus planos para uma listagem que pode chegar a US$ 5 bilhões na bolsa local, disseram fontes à Bloomberg News.
(Com informações de Bloomberg News)
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