A aposta do Itaú BBA em startups

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No processo de evolução da indústria de startups e venture capital do país, oportunidades vão além daquelas geradas pelas teses de negócios das novas empresas. Foi com essa visão que o Itaú BBA decidiu priorizar esse segmento e criar uma estrutura dedicada e especializada há três anos, com o objetivo de criar relacionamento de longo prazo com empresas que demandam seus produtos ao longo desse ciclo.

Atualmente a área tech do Itaú BBA atende cerca de 1.500 startups dentro de um universo estimado em 20.000 no país. É mais que o dobro da faixa de até 600 que já eram clientes do banco quando houve a segmentação para o atendimento especializado.

“É uma tese que mais do que se comprovou. Criamos relacionamento com startups, aumentamos engajamento, e isso se reflete em diferentes métricas, como carteira de crédito”, disse Gabriel Brabo, sócio e Head de Tech & Related Companies do Itaú BBA, em entrevista à Bloomberg Línea.

O banco de investimento tem aprofundado o relacionamento com ações que vão da compra de cotas de FIDCs emitidos por fintechs e da assessoria a M&As de startups em um momento em que a demanda aumentou (veja mais abaixo) a novas soluções específicas como a de plataformas de Banking-as-a-Service.

Estande do Itaú com espaço para o Cubo, hub de inovação do banco com startups, no Web Summit Rio 2024 (Foto: Aldo Barranco/Web Summit/Divulgação)dfd — Estande do Itaú com espaço para o Cubo, hub de inovação do banco com startups, no Web Summit Rio 2024 (Foto: Aldo Barranco/Web Summit/Divulgação)

No radar dos mercados

As ações e os futuros sobem nesta manhã de segunda-feira (29) à medida que o otimismo com os ganhos corporativos compensaram, por ora, a preocupação com taxas de juros mais altas por mais tempo.

- Reunião do Fed. Investidores estarão de olho em novos sinais para os próximos passos da política monetária na reunião desta semana do Federal Reserve. Ainda que o início dos cortes esteja fora do radar, o comunicado da decisão e a entrevista na sequência de Jerome Powell ajudarão a calibrar as expectativas.

- Apple na mira da UE. Em novo revés para a big tech, a União Europeia classificou o iPad como equipamento que terá que ser vendido com novas medidas para permitir condições mais justas de competição, de acordo com o Digital Markets Act do bloco europeu. Há seis meses de período de adaptação.

- Câmbio no Japão. Autoridades financeiras do país asiático não quiseram confirmar se entraram com intervenção no mercado depois que o dólar teve queda de 2% para conter a desvalorização da moeda local, que atingiu pela manhã a marca de um dólar para 160 ienes pela primeira vez desde 1990.