O dilema de R$ 20 bi de Angra 3

Também no Breakfast: Estratégia pioneira de Ray Dalio perde grandes investidores | LiveMode atrai General Atlantic e fundo de private equity da XP | Tesla faz novo corte de preço após vendas fracas

Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Com obras iniciadas há 40 anos e denúncias de corrupção em seu histórico, a usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, voltou a ganhar holofotes após abertura recente de consulta pública no governo Lula para sua conclusão. Para fontes envolvidas e especialistas consultados pela Bloomberg Línea, o projeto deve enfrentar grandes desafios, com o custo final incerto.

O Ministério de Minas e Energia estimou que a conclusão de Angra 3 demandaria aproximadamente R$ 20 bilhões. Segundo a pasta, já foram gastos cerca de R$ 8 bilhões no projeto.

As obras tiveram início em 1984 e, hoje, 67% do total previsto está concluído. O custo para manter a unidade é de R$ 1,2 bilhão por ano, segundo levantamento da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), que representa empresas privadas e públicas do setor.

PUBLICIDADE

Leia mais: Angra 3: os desafios para concluir a usina nuclear estimada em R$ 20 bilhões

Angra 3dfd

No radar dos mercados

As ações europeias sobem pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (23), após resultados fortes de algumas das maiores empresas da região, enquanto dados econômicos positivos ajudaram a impulsionar o sentimento.

🩺 Nova aquisição. O Fleury anunciou a aquisição do Grupo São Lucas Centro de Diagnóstico, avaliado em R$ 69,8 milhões, em um movimento que inaugura a presença da empresa com unidades de atendimento em Santa Catarina.

📊 Desafio do S&P 500. As empresas do índice terão que produzir lucros - e guidances - que sustentem os múltiplos já elevados. As apostas estão altas para as “7 Magníficas”, cujos lucros devem subir 38% no 1º tri na base anual, superando o crescimento esperado dos lucros do S&P 500 como um todo, de 2,4%, segundo a Bloomberg Intelligence.

📉 ‘Correção ainda não acabou’. A queda nas ações dos EUA ao longo das últimas três semanas foi o início de um selloff que provavelmente se aprofundará junto com os crescentes riscos macroeconômicos, incluindo o aumento dos rendimentos do Tesouro, um dólar forte e preços elevados do petróleo, diz Marko Kolanovic, do JPMorgan.

Leia a matéria completa sobre o que está guiando os mercados hoje

Breakfast 23/04/24dfd
🔘 As bolsas ontem (22/04): Dow Jones Industrials (+0,67%), S&P 500 (+0,87%), Nasdaq Composite (+1,11%), Stoxx 600 (+0,60%), Ibovespa (+0,36%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Estratégia pioneira de Ray Dalio tem revés com saída de investidores institucionais

General Atlantic e fundo da XP acertam aporte na LiveMode, de mídia do esporte

TikTok prepara batalha jurídica para evitar proibição do aplicativo nos EUA

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Por que o estrategista do UBS rebaixou a recomendação para ações de big techs | Flash, de benefícios corporativos, acerta parceria com Visa de olho em expansão

• Opinião Bloomberg: Como a crise climática afetará o crescimento da renda global

• Para não ficar de fora: Tesla corta preço de principais modelos em US$ 2 mil após vender menos e estoque crescer

Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.

Para receber a íntegra da newsletter na sua caixa de email, registre-se gratuitamente no nosso site.

Por hoje é só. Bom dia!

Obrigado por ler nossa newsletter matinal.

Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil) e Mariana d’Ávila (Editora Assistente, Brasil)