Breakfast

Quando o desafio é a queda da natalidade

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13 de Fevereiro, 2024 | 06:32 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Desde a década de 1950, as fraldas descartáveis se tornaram um item essencial das famílias no mundo moderno e, por décadas, foram uma fonte confiável de crescimento para algumas das maiores empresas de produtos de consumo. Não mais.

A taxa de natalidade nos EUA estagnou nos últimos anos, prejudicando as perspectivas de um negócio que gera US$ 5,9 bilhões por ano e que, por muito tempo, foi considerado uma fonte de renda garantida. Para piorar, a inflação fora do comum para itens de cuidados com bebês desde a pandemia forçou algumas famílias a reduzir as compras de fraldas.

O declínio da natalidade é um problema nunca antes visto para o duopólio de fraldas da Procter & Gamble, que produz as marcas Pampers e Luvs, e a Kimberly-Clark, fabricante da Huggies.

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Essas mudanças estão levando as empresas a tentar todas as táticas possíveis para impulsionar as vendas, incluindo o desenvolvimento de fraldas para crianças mais velhas.

Leia mais: Donas das fraldas Pampers e Huggies têm novo desafio: a queda da taxa de natalidade

Fralda

No radar dos mercados

A referência para toda a semana chega hoje com a inflação nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor de hoje será um ponto de partida muito importante para qualquer movimento de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed) este ano. Se o CPI dos EUA não decepcionar, o S&P500 tem tudo para se consolidar acima de 5.000 pontos.

Inflação x Juros. Estima-se que a inflação anual dos EUA caia de +3,4% em dezembro para 2,9% em janeiro - e, para o núcleo, que passe de +3,9% para +3,7%. Confirmadas as projeções, esta seria a primeira vez que a inflação ficaria abaixo de 3% desde março de 2021.

O tabuleiro do mercado. Ontem foi uma das raras sessões em que os Sete Magníficos (Apple, Alphabet/Google, Microsoft, Amazon, Meta, Tesla e Nvidia tiveram um desempenho claramente inferior (-0,83%) que o S&P 500 (-0,09%). A Tesla recuou -2,81%, com o segundo pior desempenho no S&P 500 em 2024 (-24,3%). Em contraste, a Nvidia alcançou um novo recorde histórico, com um aumento modesto de +0,16%, e a melhor performance no S&P 500 desde o início do ano, acumulando +45,9% de alta.

Salário, uma ameaça. O crescimento dos salários no Reino Unido desacelerou menos do que o esperado no quarto trimestre, respaldando a cautela do Banco da Inglaterra (BoE) em não agir muito rapidamente para reduzir os juros.

Novos tempos, novo mapa. Os últimos números de crescimento do Japão devem confirmar que o país caiu para a quarta maior economia do mundo no ano passado, um desenvolvimento que reflete o impacto de sua moeda fraca e o envelhecimento demográfico..

Leia a matéria completa sobre o que está guiando os mercados hoje

Os mercados
🔘 As bolsas ontem (12/02): Dow Jones Industrials (+0,33%), S&P 500 (-0,09%), Nasdaq Composite (-0,30%), Stoxx 600 (+0,54%), Ibovespa (--)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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