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Globo de olho na TV 3.0

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05 de Janeiro, 2024 | 07:49 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A bilionária família Marinho, dona do Grupo Globo, maior conglomerado de mídia do Brasil, enfrenta um cenário de crescente competição do setor com uma estratégia de unificação dos negócios de TV aberta, TV por assinatura, streaming e digital e de aposta no que é chamado de TV 3.0.

“Estamos nos preparando para o futuro quando a TV 3.0 vai derrubar definitivamente as barreiras entre antena e internet. E vai inserir a TV aberta no ambiente digital, abrindo novas oportunidades de negócios, como a possibilidade de oferta de publicidade segmentada na TV aberta”, disse Manuel Belmar, diretor de Finanças (CFO), Jurídico e de Infraestrutura da Globo, em entrevista à Bloomberg Línea.

A resposta da Globo à entrada de plataformas concorrentes inclui disciplina de custos - que tem se refletido na dispensa de nomes consagrados da dramaturgia e do jornalismo nos últimos anos - e um investimento que chegou a R$ 5 bilhões em 2023 em conteúdo, direitos e tecnologia, contou Belmar.

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Leia mais: TV 3.0 vai derrubar as barreiras entre antena e internet, diz CFO da Globo

Sede da Globo em São Paulo

No radar dos mercados

A primeira semana do ano chega ao fim com os principais índices de ações em baixa, nos Estados Unidos e no Brasil. O Nasdaq teve sua quinta queda seguida no pregão de ontem, à medida que o mercado esfria as apostas de cortes de juros pelo Fed em março. O alto patamar ao qual as ações de tecnologia chegaram em dezembro também joga a favor do movimento de correção. Dados de emprego nos Estados Unidos relatados no relatório payroll devem ajudar as projeções sobre o futuro dos juros e da economia americana.

💵Dia de payroll. Projeções do mercado estimam que foram criados 170.000 empregos nos Estados Unidos em dezembro, e que o país viu sua taxa de desemprego subir de 3,7% para 3,8%. Os números oficiais serão divulgados às 10h30 (horário de Brasília).

🍎 Apple em queda. A Apple, empresa mais valiosa do mundo, perdeu mais de 6% de seu valor nos últimos cinco pregões, contribuindo de forma relevante para o resultado negativo do S&P 500 e do Nasdaq. Nesta sexta, o mercado seguirá de olho no desempenho das ações da big tech, cujas altas em 2023 teriam atingido um teto segundo parte dos analistas. A empresa da Califórnia teve suas ações rebaixadas pela segunda vez em menos de uma semana na quinta.

📋Dados fiscais e de indústria no Brasil. O Banco Central divulga às 10h os números fiscais do país em novembro, o que inclui o resultado do setor público consolidado e a relação dívida/PIB. Pouco antes, às 9h, o IBGE divulga dados da produção industrial nacional de novembro.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Breakfast mercados - 05/01/2024
🔘 As bolsas na quinta-feira (04/01): Dow Jones Industrials (+0,03%), S&P 500 (-0,34%), Nasdaq Composite (-0,56%), Stoxx 600 (+0,69%), Ibovespa (-1,21%).

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

TikTok Shop mira crescer 10 vezes nos EUA e estrear na América Latina neste ano

Ações da Apple têm segunda recomendação rebaixada em Wall St na semana

Morgan Stanley, um dos últimos ‘defensores’ do dólar, muda a aposta na moeda

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• Para não ficar de fora: Como a herdeira da L’Oréal se tornou a primeira mulher com US$ 100 bi em fortuna

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