Após alta de 150%, Zuckerberg levanta US$ 428 mi com venda de ações da Meta

Cofundador e CEO da big tech vendeu ações em cada dia de negociação entre 1º de novembro e o fim de 2023, depois de uma recuperação do preço que se estendeu ao longo do ano

Mark Zuckerberg, CEO da Meta: ano de 2023 marcou a recuperação das ações da empresa (Foto: George Frey/Bloomberg)
Por Rachel Phua
04 de Janeiro, 2024 | 01:54 PM

Bloomberg — Mark Zuckerberg vendeu o equivalente a quase meio bilhão de dólares em ações da Meta Platforms (META) nos últimos dois meses de 2023, depois de um salto de 150% de janeiro a outubro em que se recuperaram do preço mais baixo em anos atingido no fim de 2022.

O CEO da Meta vendeu ações em cada dia de negociação entre 1º de novembro e o final do ano, liquidando quase 1,28 milhão de ações por cerca de US$ 428 milhões, de acordo com um registro regulatório na terça-feira (2).

Em média, cada venda rendeu US$ 10,4 milhões, sendo a maior delas em 28 de dezembro, no valor de US$ 17,1 milhões.

Antes desse período, Zuckerberg não havia vendido ações da Meta desde novembro de 2021.

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O preço das ações da empresa se recuperou 194% no ano passado, saindo de uma baixa de sete anos no final de 2022. A valorização das ações da Meta superou a de todos os outros grandes gigantes de tecnologia no ano passado, exceto as da Nvidia, e agora estão perto de seu recorde de setembro de 2021.

Zuckerberg, 39 anos, possui cerca de 13% da Meta e tem um patrimônio líquido de cerca de US$ 125 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, tornando-o a sétima pessoa mais rica do mundo.

A Meta não respondeu a um pedido de comentário.

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Marc Benioff, colega de Zuckerberg no mundo da tecnologia, também vendeu ações quase todos os dias no segundo semestre de 2023. O cofundador da Salesforce liquidou mais de US$ 475 milhões em ações durante o período, vendendo cerca de 15.000 ações — cerca de US$ 3 milhões — a cada dia.

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