:quality(75):focal(2159x516:2169x526)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/6X5AA3TF5RBOVBE32GLCS3FEPA.jpg "Light")
Bloomberg — Nelson Tanure tornou-se o principal acionista da maior concessionária de energia do Rio de Janeiro, a Light (LIGT3), à medida que a companhia dá início ao processo de recuperação judicial por meio de sua holding e busca reestruturar sua dívida.
Tanure, que fez carreira investindo em ativos com problemas no Brasil, incluindo a empresa de telecomunicações Oi (OIBR3), passou a deter uma participação de 21,8% na Light por meio da WNT Gestora de Recursos, segundo comunicado da empresa na noite de quarta-feira (17).
Nas últimas semanas, ele havia começado a comprar ações da empresa e agora ultrapassou Ronaldo Cezar Coelho, que tem cerca de 20%, como maior investidor.
O bilionário Carlos Alberto Sicupira é o terceiro maior acionista, com 10% de participação.
A Light, que foi fundada no final da década de 1890, tem lutado nos últimos anos com perdas decorrentes de furto de eletricidade em bairros de baixa renda densamente povoados do Rio de Janeiro e para pagar dívidas com o aumento dos juros.
Sua holding entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada, com passivos de cerca de R$ 11 bilhões. Tanure também é um dos principais acionistas da Petro Rio (PRIO3) e da Gafisa (GFSA3). Na quarta-feira, a Light convocou assembleia geral de acionistas para o dia 7 de junho.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também
Esta gestora comprou 15% da Light às vésperas do pedido de recuperação
O fim de ano de Tanure: troca de CEO da Ligga e disputa jurídica na Gafisa
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/UDSFDZ3H5NFXRJLV6HTFYXX6GA.jpeg "Como a Anglo American se tornou alvo da BHP, maior mineradora do mundo")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/VMGBOANAZVGZNNT2GQBXGIRTKA.jpg "IPCA-15 desacelera para 0,21% em abril com impacto de alimentação e bebidas")
:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/6LJASOEF5ZFJRN7BEU6X5RUJHA.jpeg "Alphabet: valor de mercado supera US$ 2 tri após IA e nuvem impulsionarem resultados")
