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Os prédios mais caros da Faria Lima

Também nesta edição: Vale eleva apostas em metais básicos; Deutsche Bank vai às compras em meio a tensão do setor bancário e Lucro da Amazon supera estimativas

28 de Abril, 2023 | 06:51 AM
Tempo de leitura: 4 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!

A máxima do mercado imobiliário global “location, location, location” nunca foi tão apropriada para a Faria Lima, centro financeiro de São Paulo.

A despeito do cenário macroeconômico adverso, a região tem registrado aumento dos preços dos aluguéis, com valores que ultrapassam R$ 300 o metro quadrado, o que só reforça a importância da localização para o valor de um empreendimento. Ou seja, uma empresa que ocupe 1.000 metros quadrados desembolsará sem descontos R$ 300 mil por mês.

Segundo levantamento a pedido da Bloomberg Línea feito pela consultoria Cushman & Wakefield, os 10 prédios comerciais mais caros da região têm valores acima de R$ 250 por metro quadrado.

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“A Faria Lima andou na contramão do mercado imobiliário corporativo como um todo, ganhou valor no pós-pandemia. Isso demonstra que é uma região resiliente, não só houve reposição da inflação [nos valores dos aluguéis] como ganho de valor real”, afirmou Daniel Battistella, diretor geral de Commercial Real Estate (CRE) da Cushman & Wakefield no Brasil.

No curto e no médio prazo, o executivo disse esperar a manutenção dos atuais patamares de preços dos aluguéis de prédios corporativos na Faria Lima. Ele explicou que, além do baixo nível de vacância – atualmente em 6,3% –, há poucos lançamentos a serem entregues no horizonte até 2026.

Leia mais: Os 10 prédios comerciais mais caros da Faria Lima

Os 10 prédios comerciais mais caros da Faria Lima

No Radar

Depois de avaliarem os principais balanços de gigantes de tecnologia e bancos, os investidores se debruçam hoje sobre os dados de inflação e mercado de trabalho, para ajustarem as expectativas em relação à decisão do Federal Reserve (Fed), na próxima semana.

⬆️ Mais juros. Enquanto isso, a perspectiva do mercado em pesquisa feita pela Bloomberg mostra que o Banco Central Europeu (BCE) reduzirá o ritmo de alta do juros para 0,25 ponto percentual na próxima semana, seguidos de outros dois movimentos de igual proporção em junho e julho, levando o juro a 3,75% ao ano, para então começar a reduzir em outubro.

🤿 Busca de oxigênio. A tensão em torno do First Republic Bank segue no ar, pois ainda não há solução para sua necessidade de capital. O relatório mais recente do Fed mostra que os bancos aumentaram os empréstimos de emergência pela segunda semana consecutiva, somando US$ 155,2 bilhões na semana até 26 de abril, ante US$ 143,9 bilhões na semana anterior.

💵 Força de investimento. O Deutsche Bank anunciou a compra da boutique inglesa de investimentos Numis Corp por US$ 512 milhões, o que representa um prêmio de 72% em relação ao preço da ação no fechamento da véspera. A intenção é combinar os negócios de finanças corporativas existentes do Deutsche Bank no Reino Unido e na Irlanda com a Numis para criar “uma força líder” em investimento no Reino Unido.

Leia a nota completa na seção de Mercados

Os mercados esta manhã

🟢 As bolsas ontem (27/04): Dow Jones Industrials (+1,57%), S&P 500 (+1,96%), Nasdaq Composite (+2,43%), Stoxx 600 (+0,18%), Ibovespa (+0,60%)

O mercado acionário norte-americano foi impulsionado por forte valorização no setor de tecnologia, especialmente da Meta. Ficaram em segundo plano a desaceleração econômica apontada pelo PIB do país no primeiro trimestre e uma inflação acima do esperado no mesmo período.

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Agenda

Esta é a agenda prevista para hoje:

• EUA: Índice de Preços PCE/Mar, Índice do Custo do Emprego/1T23, Renda e Gastos Pessoais/Mar, Confiança do Consumidor-Univ. Michigan/Abr

• Europa: Zona do Euro (PIB/1T23); Alemanha (Taxa de Desemprego/Abr, IPC/Abr, PIB/1T23, Preços de Bens Importados/Mar); França (PIB/1T23, Gastos dos Consumidores, IPC/Abr, IPP/Mar); Itália (PIB/1T23, Vendas da Indústria/Fev); Espanha (IPC/Abr, PIB/1T23, Transações Correntes/Fev); Portugal (PIB/1T23, IPC/Abr)

• Ásia: Japão (Construção de Casas Novas/Mar, Encomendas de Construção/Mar)

• América Latina: Brasil (IBC-Br, IPP/Mar, Taxa de Desemprego, Balanço Orçamentário/Mar, Receita Tributária); México (PIB)

• Balanços: Exxon Mobil, Chevron, Itaú, Daimler, Colgate-Palmolive

🗓️ Os eventos de destaque na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Vale eleva aposta em metais básicos após informar queda do lucro no 1º trimestre

Petrobras: nomes para conselho sinalizam risco de governança e de lucratividade

O começo mais desafiador do Nubank no México, segundo o Bradesco BBI

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Aliança com Volks reforça negócios na região mais rica do país, diz CEO da Vamos | Lucro da Amazon atinge US$ 4,8 bi e supera as estimativas; ações sobem | Dona da bolsa de Frankfurt compra empresa de software financeiro por US$ 4,3 bi

• Opinião Bloomberg: O que esperar do S&P500 a julgar pelas últimas recessões nos Estados Unidos

• Para não ficar de fora: GP de Miami de Fórmula 1: cidade aposta em impacto econômico de US$ 350 mi

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