Ibovespa acompanha Wall Street e sobe à espera de decisão de juros nos EUA

Mercados aguardam por aumento da taxa de juros nos EUA amanhã enquanto repercutem balanços corporativos de empresas tech

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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) subia no início do pregão desta quarta-feira (27), em linha com o mercado internacional, que aguarda a mais recente decisão de juros do Federal Reserve, o banco central americano. O colegiado da autarquia termina a reunião de dois dias com o comunicado às 15h (horário de Brasília).

Após um mês de intenso sell-off (o principal índice brasileiro acumulou queda de 11% em junho) e agora outro de temperaturas mornas (alta de 1% até 26 de julho), os investidores aguardam as novas sinalizações da autoridade máxima de política monetária dos Estados Unidos. A expectativa é que os dirigentes deem detalhes sobre o atual estado da inflação na maior economia do mundo e os riscos que a alta de juros trazem de uma possível contração econômica.

E além do foco na macroeconomia, os investidores também reagem aos balanços das empresas tech dos EUA, com destaque para os resultados da Microsoft (MSFT) e da Alphabet (GOOGL), a dona do Google. Ambas as empresas divulgaram resultados ontem com ganhos e receitas abaixo das expectativas dos analistas. Mas o tom encorajador para o ano fiscal que segue ajudou a manter o otimismo.

[Alphabet e Microsoft dão esperanças de que techs podem superar receio com recessão]

A temporada de balanços por lá, que agora foca na tecnologia, ajudava a impulsionar os papéis do setor aqui no Brasil, com as ações da Locaweb (LWSA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Positivo (POSI3) liderando as altas do pregão.

Na outra ponta, Vale (VALE3) e Marfrig (MRFG3) despontavam entre as principais quedas.

Confira o desempenho dos mercados nesta quarta-feira (27):

  • Por volta das 10h30 (horário de Brasília), o Ibovespa avançava 0,59%, negociado aos 100.356 pontos;
  • O dólar à vista caía 0,60%, negociado a R$ 5,32;
  • Nos EUA, os índices subiam: o Dow Jones avançava 0,41%, o S&P 500%, 0,65%, enquanto o Nasdaq tinha alta de 1,01%;
  • Na Europa, as bolsas também operavam em alta: o DAX, da Alemanha, subia 0,61%, enquanto o FTSE, do Reino Unido, subia 0,73%;

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