São Paulo — A B3 começou agosto voltando à média diária de negociação acima de R$ 30 bilhões, após cair, em julho para um volume abaixo desse patamar. No mês passado, as incertezas sobre a política monetária nos EUA, o risco fiscal no Brasil e o avanço da variante Delta elevando casos de Covid-19 pelo mundo contribuíram para os investidores puxarem o freio.
Ontem, dia de anúncio da decisão do Copom sobre a taxa Selic, que subiu um ponto percentual para 5,25% ao ano, a média diária de transações atingiu R$ 30,365 bilhões, com 3,639 milhões de negócios.
O montante supera a média diária de julho, de R$ 28,200 bilhões, a menor desde outubro do ano passado, quando marcou R$ 29,760 bilhões, até então o mês em que esse indicador ficou abaixo da marca de R$ 30 bilhões.
Em 2021, a melhor performance da B3 foi em fevereiro, com média diária de R$ 38,599 bilhões. No ano, a Bolsa tem negociado, em média, R$ 34,268 bilhões por dia, com 3,905 milhões de negócios.
Os investidores estrangeiros respondem pela maior fatia das transações. No primeiro pregão do mês, eles compraram R$ 16,567 bilhões (25,73% do total na última segunda, conforme última atualização da B3) ante vendas de R$ 15,874 bilhões (24,65%), resultando em saldo positivo de R$ 693,449 milhões.