Bloomberg — A Revolut atingiu um valuation de US$ 75 bilhões após uma venda de ações primária e secundária, depois de meses cortejando investidores, o que representa um salto em relação aos US$ 45 bilhões de avaliação no ano passado.
A rodada foi liderada por Coatue, Greenoaks, Dragoneer e Fidelity Management & Research Company, de acordo com um comunicado nesta segunda-feira (24).
O braço de capital de risco da Nvidia, a NVentures, além de Andreessen Horowitz, Franklin Templeton e contas assessoradas pela T. Rowe Price também participaram.
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A Revolut passou meses montando a rodada, que consolida seu status como a startup mais valiosa da Europa e uma das mais valiosas do mundo.
O novo valuation para a empresa privada se aproxima do market cap do Nubank, listado desde dezembro de 2021 na NYSE: US$ 77 bilhões nesta manhã de segunda-feira.
A empresa permitiu que os funcionários atuais vendessem suas ações como parte da transação, marcando a quinta vez que a empresa disponibilizou essa oferta aos funcionários.
“O nível de interesse dos investidores e nossa nova avaliação refletem a força de nosso modelo de negócios, que está proporcionando um crescimento rápido e uma forte lucratividade”, disse o diretor financeiro da Revolut, Victor Stinga, no comunicado.
A Revolut é um banco digital que oferece contas correntes e de poupança, transferências internacionais de dinheiro, negociação de criptomoedas e ações, bem como ferramentas de pagamento de contas e orçamento, entre outras funcionalidades.
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A fintech se comprometeu a investir US$ 13 bilhões para chegar a uma base com 100 milhões de clientes em todo o mundo - acima dos cerca de 65 milhões que tem atualmente.
A empresa tem planos para entrar em 30 novos mercados em quase todas as principais regiões geográficas, o que inclui passar pelo dispendioso processo de garantir autorizações regulatórias em cada um deles.
Atualmente, a fintech está presente em cerca de 30 mercados.
O CEO Nik Storonsky também está concentrado em garantir uma licença bancária completa no Reino Unido, país de origem da Revolut.
As bases para o agressivo e raro plano de expansão global para um banco de varejo, ainda que tenha seu modelo digital, passam pelos investimentos e a estrutura de tecnologia, segundo destacam seus principais executivos.
“Somos uma empresa totalmente baseada em tecnologia e temos tudo na nuvem. Para nós é relativamente fácil pegar nossos diferentes produtos e serviços e adaptá-los, para garantir que estejam de acordo com as regulamentações locais e então lançá-los rapidamente em diferentes mercados”, disse David Tirado, VP de Profitability e Global Business, em entrevista recente à Bloomberg Línea.
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-- Com informações da Bloomberg Línea.
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