Quem são os donos da Coudflare, plataforma que derrubou sites pelo mundo

Falha nesta terça-feira (18) causou interrupção no X e no ChatGPT; empresa tem o Capital Group como principal acionista, segundo dados do terminal da Bloomberg

Matthew Prince
18 de Novembro, 2025 | 01:06 PM

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Bloomberg Línea — Uma falha na plataforma Cloudflare causou inatividade na rede social X, no ChatGPT, no game League of Legends e em várias empresas.

O software da Cloudflare é usado por sites, aplicativos e redes sociais em todo o mundo. Ele atua como um amortecedor entre seus sites e os usuários finais, protegendo-os de ataques que poderiam sobrecarregá-los com tráfego, mas tem enfrentado problemas desde a manhã de 18 de novembro.

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A Cloudflare é uma empresa de tecnologia de capital aberto, e sua propriedade é distribuída entre vários acionistas.

A empresa foi fundada por Matthew Prince (atual CEO) e Michelle Zatlyn (presidente do conselho).

De acordo com o perfil no site da empresa, Matthew “é pioneiro em tecnologia no Fórum Econômico Mundial, membro do Conselho de Relações Exteriores dos EUA e bolsista de tecnologia em 2011″.

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Ele é bacharel em Ciências pela Universidade McGill e tem MBA pela Harvard Business School, onde recebeu o Prêmio Dubilier de Empreendedorismo. Também é membro da diretoria da Atlassian e da Young Global Leaders Foundation.

Leia também: ChatGPT e X fora do ar: falha global na Cloudflare interrompe parcialmente sites

Enquanto isso, Michelle Zatlyn tem experiência anterior no Google, na Toshiba e já lançou duas startups.

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Ela é bacharel pela Universidade McGill e tem um MBA de Harvard, e foi reconhecida como Fortune 40 Under 40 e Inc. Magazine’s “2024 Top Female Founder”.

De acordo dados do terminal da Bloomberg, os principais acionistas da empresa são Capital Group Companies (13,02%), Vanguard Group (10,25%) e Baillie Gifford and Company (6,93%).

Em seguida, são acionistas ainda o Morgan Stanley, com 6,03%, a BlackRock, com 5,28%, VR Management, com 4,69%, o FMR, com 4,20%, e o JPMorgan Chase, com 3,35%, possivelmente por meio de fundos de investidores privados.

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Leia também: O que se sabe sobre a falha do Cloudflare que afetou o X e o ChatGPT

A maior parte dos dos analistas da Bloomberg (52,8%) recomendam compra de ações da empresa, 41,7% recomendam manutenção, e 5,6% recomendam a venda.

De acordo com os analistas, o preço-alvo de 12 meses para as ações é de US$ 244,23.

Estima-se que as grandes empresas perdem, em média, US$ 9.000 a cada minuto em que seus serviços essenciais ficam fora do ar, de acordo com estimativas do Ponemon Institute.