Renner colhe 1.850% de valorização. E mira além

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Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
18 de Julho, 2025 | 07:11 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Nos últimos anos de juros elevados, fuga de investidores, perda de valor de mercado e redução de liquidez, a bolsa brasileira tem sido palco de movimentos que vão de manobras de acionistas - controladores ou não - que buscam “espremer” os direitos de minoritários até decisões de fechamento de capital.

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Mas, ao mesmo tempo, há empresas que mostram que há caminho na contramão. Uma delas não só destoa desse ambiente adverso do ponto de vista de governança como acabar de completar 20 anos como corporation, ou seja, sem um acionista controlador e com 100% das ações em circulação no mercado.

Essa empresa é a Renner, que também completa 60 anos de existência em 2025. Para muitos de seus principais executivos, a manhã de uma recente terça-feira de julho foi atípica e especial, com a visita à sede da B3 no centro de São Paulo para justamente celebrar a marca dos 20 anos como corporation.

“Melhoramos muito como empresa desde então, em diferentes aspectos”, disse o CEO da Renner, Fabio Faccio, em entrevista à Bloomberg Línea.

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Segundo ele, dados como o avanço do número de acionistas, que saltou de cerca de 800 para mais de 102 mil, e da valorização das ações em cerca de 1.850% em duas décadas, versus alta de 475% do Ibovespa, são reflexos do acerto dos modelos de negócios e da governança, além do avanço em métricas como diversidade.

⇒ Leia mais: Renner: alta de 1.850% da ação em 20 anos reflete desempenho e governança, diz CEO

Cerimônia pelos 20 anos da Renner como corporation na bolsa brasileira, a B3, em 1 de julho de 2025: a partir da esquerda, Viviane Basso, VP de Operações da B3, e os executivos da Renner, Fabio Faccio (CEO), Carlos Souto (presidente do conselho) e Daniel Martins dos Santos (CFO) (Foto: Ester Oliveira/Divulgação)

No radar dos mercados

Um avanço nas ações globais se estendeu neste começo de dia na sexta-feira (18), com a crescente confiança na resiliência da economia dos EUA e novos resultados corporativos que suportam um novo apoio ao apetite a risco.

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- Netflix volta a superar projeções. A gigante do streaming divulgou resultados do segundo trimestre que superaram as expectativas dos investidores em todas as principais métricas. As receitas avançaram 15,9% na base anual. A empresa também elevou sua previsão de vendas e margens de lucro para o ano inteiro.

- Reckitt Benckiser vende ativos. A gigante de bens de consumo concordou em vender a maior parte de seu negócio de cuidados domésticos para a empresa de private equity Advent International por um enterprise value de até US$ 4,8 bilhões, em busca de dedicar foco aos negócios de crescimento mais acelerado.

- EUA reduzem ajuda estrangeira. O Congresso aprovou proposta de Donald Trump para reduzir recursos de ajuda estrangeira e para emissoras estatais em US$ 9 bilhões, no primeiro recuo em tais gastos em 25 anos. Houve votos contrários de legisladores republicanos tanto na Câmara como no Senado.

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→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Os indicadores dos mercados globais nesta manhã de sexta-feira, 18 de julho de 2025
🔘 As bolsas ontem (17/07): Dow Jones Industrials (+0,52%), S&P 500 (+0,54%), Nasdaq Composite (+0,74%), Stoxx 600 (+0,96%), Ibovespa (+0,04%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Goldman corta preço-alvo da Hapvida. Razão? Alta de doenças respiratórias

Em rede nacional, Lula chama tarifas de Trump de chantagem e cita ‘traidores da pátria’

Guerra de preços ‘irracional’ entre BYD e rivais em elétricos vira alvo de Pequim

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)