Ouro a US$ 5.000? CEO de empresa de metais preciosos diz que valor pode até dobrar

Metal bateu recorde nesta semana, vendido a US$ 4.000 a onça, mas CEO da Wheaton Precious Metals, que se beneficia da alta, diz que valor pode passar de US$ 10.000 antes do final da década

'Estou confiante de que veremos o ouro acima de US$ 5.000 no próximo ano', disse o CEO Randy Smallwood (Foto: Jason Alden/Bloomberg)
Por Veena Ali-Khan - Matthew Miller - Dani Burger
10 de Outubro, 2025 | 02:10 PM

Bloomberg — O ouro pode chegar a US$ 5.000 a onça (28,3 gramas) dentro de um ano e dobrar esse valor até o final da década, de acordo com o CEO da Wheaton Precious Metals.

“Estou confiante de que veremos o ouro acima de US$ 5.000 no próximo ano”, disse o CEO Randy Smallwood na sexta-feira (10) em uma entrevista à Bloomberg Television.

PUBLICIDADE

“É uma trajetória que poderia facilmente colocá-lo acima de US$ 10.000 a onça antes do final da década. Isso não me surpreenderia nem um pouco.”

A perspectiva de alta de Smallwood vem depois que o ouro à vista atingiu novos recordes esta semana, ultrapassando US$ 4.000 a onça.

Leia também: Ouro chega a US$ 4.000 pela primeira vez com a busca por ativos de proteção

PUBLICIDADE

A prata também subiu para um recorde acima de US$ 50 em meio a um aperto histórico de oferta nos cofres de Londres.

“Estamos operando em um modo de déficit no mercado de prata há muito tempo”, disse Smallwood. A prata armazenada em cofres tem alimentado o déficit, mas agora esses cofres estão “secando”.

Leia também: Por que a alta do ouro não é o sinal de alerta que Ken Griffin vê com preocupação

PUBLICIDADE

A Wheaton, que fornece financiamento antecipado a mineradoras em troca de desconto na produção futura, se beneficiou do aumento nos preços do ouro, à medida que os investidores migram para os metais preciosos, impulsionados pelos riscos geopolíticos crescentes e pela oferta física restrita.

Veja mais em bloomberg.com