Os desafios da Usiminas com a Ternium

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Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
06 de Novembro, 2025 | 07:18 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Depois de mais de 60 anos como acionista da Usiminas, a Nippon Steel assinou a venda da sua participação remanescente no capital da siderúrgica mineira para a Ternium.

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Com o movimento, o grupo Techint, que controla a Ternium, emerge como uma gigante siderúrgica na região, principalmente do ponto de vista das operações no Brasil. Apesar dos ganhos, o conglomerado terá desafios importantes para garantir o futuro da Usiminas, que vão do aço ao valioso negócio de minério de ferro.

Segundo anunciado na quarta-feira (5), o grupo japonês deixa de ser acionista e a Ternium passa a deter uma participação de aproximadamente 92,9% das ações da companhia mineira, sendo 71% com poder de voto.

Em mensagem aos funcionários da Usiminas pela Nippon Steel, a qual a Bloomberg Línea teve acesso, o vice-chairman e responsável pelos negócios internacionais da empresa, Takahiro Mori, tratou de razões que levaram à decisão.

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O acordo pode destravar a busca de soluções, segundo o executivo, de desafios como “a materialização das iniciativas para o reforço e a melhora da base produtiva, atendimento às demandas de descarbonização e, acima de tudo, alcançar maior desenvolvimento e aumento no valor corporativo”.

⇒ Leia mais: Como a saída da Nippon pressiona a Ternium sobre questões cruciais da Usiminas

Unidade de produção da Usiminas: cenário de incertezas para a siderurgia amplia os desafios de gestão de grandes empresas (Foto: Divulgação/Usiminas)

No radar dos mercados

As ações globais operam em queda nesta quarta-feira (5) após um rally nas ações de tecnologia, à medida que investidores continuaram a reduzir posições nos maiores beneficiários do boom da inteligência artificial.

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- O plano do BofA para investidores.O Bank of America apresentou novas metas financeiras em seu primeiro Investor Day em 15 anos, prometeu elevar o lucro por ação em pelo menos 12% ao ano e o retorno sobre o patrimônio para até 18% em cinco anos. O banco também anunciou foco em controle de custos e maior uso de IA.

- Disputa por remédios para obesidade. Um juiz de Delaware rejeitou o pedido da Pfizer para suspender a oferta de US$ 10 bilhões da Novo Nordisk pela startup Metsera. A disputa entre as companhias, que envolve ofertas rivais e revisão da FTC, intensifica a corrida por novos medicamentos para obesidade.

- Nissan mantém previsão de prejuízo.A montadora reportou lucro operacional de ¥ 52 bilhões no trimestre encerrado em 30 de setembro, mas manteve a previsão de prejuízo para o ano de ¥ 275 bilhões e suspendeu o pagamento de dividendos. As vendas caíram quase 18% na China e 17% no Japão e subiram nos EUA.

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→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 06/11/25
🔘 As bolsas ontem (05/11): Dow Jones Industrials (+0,48%), S&P 500 (+0,37%), Nasdaq Composite (+0,65%), Stoxx 600 (+0,23%), Ibovespa (+1,72%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

CEO do Itaú sinaliza maior cautela para 2026, mas sem desaceleração

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)