Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
No hall de entrada do Inteli, em São Paulo, um painel com cerca de três metros de altura traz uma lista de doadores que apoiam a instituição de ensino sem fins lucrativos idealizada por Roberto Sallouti e André Esteves.
Os doadores são indivíduos e famílias, além de empresas e fundações ligadas a alguns dos mais ricos empresários e executivos do país – alguns deles com patrimônio de bilhões de dólares.
Eles bancam bolsas de estudo para cerca da metade dos atuais 620 estudantes, em valores que, somados, chegam a R$ 500 mil pelos quatro anos de gradução para cada aluno que precisa.
Eles se aliaram ao projeto de Sallouti e Esteves e família – respectivamente, CEO e presidente do conselho do BTG Pactual – para criar uma faculdade de cursos de tecnologia, que combina o ensino de negócios no modelo conhecido como Project Based Learning com habilidades de liderança.
Seu objetivo é ambicioso: alcançar patamar semelhante ao de instituições de ensino que estão entre as mais bem avaliadas do mundo, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dada a convicção de que a educação é capaz de transformar o país, segundo Sallouti em entrevista à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Como um grupo de doadores bilionários se uniu para criar o ‘MIT do Brasil’

No radar dos mercados
As ações globais operam em queda nesta sexta-feira (4), após o presidente Donald Trump ter ameaçado antecipar novas tarifas comerciais antes do prazo da próxima semana. As bolsas americanas estão fechadas devido ao Dia da Independência.
- Suzuki avança com importações. A empresa superou a Mercedes-Benz e se tornou a maior importadora de carros do Japão em junho, puxada pelo sucesso do modelo Jimny Nomad e de um SUV fabricado na Índia. A montadora japonesa importou 4.780 veículos no mês, 230 vezes mais que no ano anterior.
- A chegada do CFO da Boeing. O executivo Jay Malave ficará impedido de atuar em algumas áreas consideradas sensíveis da Boeing, como defesa e espaço, até o fim de 2025, por possíveis conflitos de interesse. Ele também terá restrições até 2027 para interações com fornecedores ligados à antiga empregadora, a Lockheed Martin.
- S&P 500 perto do limite? O índice está perto de um nível que pode acionar um sinal de alerta, segundo o estrategista do Bank of America, Michael Hartnett, que sugere reduzir a exposição caso ultrapasse 6.300 pontos. As bolsas renovaram as máximas com a resiliência da economia e a trégua tarifária.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (03/07): Dow Jones Industrials (+0,77%), S&P 500 (+0,83%), Nasdaq Composite (+1,02%), Stoxx 600 (+0,47%), Ibovespa (+1,35%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• ‘Guerra dos cofrinhos’ chega à conta global em aposta da Wise com Genial
• Ataque hacker à entidade que liga bancos ao BC expõe fragilidade no combate a fraudes
• Mercado Bitcoin acerta com Ripple para tokenizar R$ 1 bi e mira investidor global
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• Opinião Bloomberg: Por que o pacote tributário de Trump aprovado pelo Congresso prejudica a economia
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