O avanço da Nespresso com a volta aos escritórios

Também no Breakfast: O resultado trimestral do Itaú acima do consenso | A resposta da Embraer às tarifas de Trump | O avanço da carne brasileira na Argentina

Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
06 de Agosto, 2025 | 07:12 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

“Uma empresa sem café é como um motor sem combustível.”

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Não faltam máximas do mundo corporativo para expressar a importância do café na vida - e na produtividade - do trabalhador.

Para a Nespresso, divisão da Nestlé conhecida pelos cafés em cápsulas com grãos selecionados, tais frases de efeito poucas vezes fizeram tanto sentido como nos últimos meses e anos, com a volta do brasileiro ao escritório.

“No pós-pandemia, vemos um movimento no Brasil de democratização do café de alta qualidade, em casa e nos escritórios. Os hábitos de consumo estão mudando”, disse Juliana Reis, Gerente de Marca (Brand Manager) e Sustentabilidade da Nespresso para o Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea.

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Nesse movimento, a marca - que não abre números absolutos de vendas no país - tem intensificado sua presença no mercado corporativo brasileiro por meio de contratos de comodato de máquinas de café expresso.

O comodato funciona como um aluguel sem custo, em que uma empresa cliente se compromete a adquirir um volume mínimo mensal de cápsulas, que são diferentes das utilizadas em máquinas para casa. Ou seja, derruba uma barreira de entrada de empresas para operação das máquinas.

⇒ Leia mais: Movido a café: volta ao escritório alavanca negócios da Nespresso no Brasil

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Cápsulas da Nespresso: vendas são alavancadas por uso em escritórios para atender profissionais que voltam ao modelo presencial (Foto: Stefan Wermuth/Bloomberg)

No radar dos mercados

Os futuros das ações em Nova York operam em leve alta nesta quarta-feira (6), enquanto investidores avaliam as novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, além de dados econômicos e balanços corporativos.

- Novo Nordisk recalcula rota. A farmacêutica registrou uma alta de 15% na receita no 2º trimestre, o crescimento mais fraco em quatro anos, diante da pressão da concorrência da Eli Lilly e das cópias do Wegovy nos EUA. Os lucros vieram abaixo das expectativas e a empresa anunciou cortes em projetos de P&D.

- Disney amplia parceria com a NFL.A liga de futebol americano se prepara para vender parte de seus ativos de mídia, incluindo o NFL Network e o RedZone, para a Disney em troca de uma participação de 10% na ESPN. O acordo ocorre enquanto a emissora se prepara para lançar um novo serviço de streaming da ESPN.

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- Honda ajusta previsões. A montadora elevou seu guidance de lucro anual para ¥ 700 bilhões (US$ 4,7 bilhões), apesar de um impacto negativo de ¥ 125 bilhões das tarifas no último trimestre. O lucro no período ficou abaixo das expectativas, mas o segmento de motocicletas teve desempenho recorde, puxado por Brasil e Vietnã.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 06/08/25
🔘 As bolsas ontem (05/08): Dow Jones Industrials (-0,14%), S&P 500 (-0,49%), Nasdaq Composite (-0,65%), Stoxx 600 (+0,15%), Ibovespa (+0,14%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Embraer sinaliza aporte de US$ 500 mi em linha de defesa nos EUA para ter tarifa zero

Sabin avança com tecnologia e estratégia regional. ‘Há muita oportunidade’, diz CEO

Itaú supera estimativa de lucro no trimestre e eleva projeção de margem com clientes

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• Opinião Bloomberg: Suíça apostou na diplomacia para lidar com Trump. No final, recebeu uma tarifa de 39%

• Para não ficar de fora: Depois da DeepSeek, OpenAI lança modelos de IA ‘abertos’ que imitam raciocínio humano

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)