Joesley intercede no caso EUA-Venezuela

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Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
04 de Dezembro, 2025 | 06:58 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Joesley Batista tem se posicionado discretamente como um elo que tenta aliviar as tensões políticas entre o governo Trump e o regime governista da Venezuela.

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Joesley viajou a Caracas em tentativa de persuadir o presidente Nicolás Maduro a atender ao apelo de Donald Trump para renunciar e permitir uma transição pacífica de poder, antes de um potencial ataque militar norte-americano, de acordo com pessoas com conhecimento da viagem que falaram com a Bloomberg News.

O empresário da J&F e da JBS se reuniu com Maduro em 23 de novembro. As autoridades do governo Trump estavam cientes dos planos de Batista de visitar Caracas e reforçar a mensagem do presidente, mas ele foi por iniciativa própria e não foi convidado a ir em nome dos EUA, de acordo com algumas das pessoas familiarizadas com a viagem.

“Joesley Batista não é representante de nenhum governo”, disse a J&F, a holding empresarial da família Batista, em um comunicado à Bloomberg News. A empresa não fez mais comentários.

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A Casa Branca não quis comentar. Nem o Ministério da Informação da Venezuela nem o gabinete da vice-presidente Delcy Rodriguez responderam aos pedidos de comentários sobre a visita de Batista, cujos laços com o regime remontam a pelo menos uma década, por ocasião de um um acordo bilionário para fornecer carne e frango ao país em momento de grave escassez de alimentos.

⇒ Leia mais: Joesley Batista voou à Venezuela para convencer Maduro a renunciar, dizem fontes

Joesley Batista voou para Caracas para tentar convencer Nicolás Maduro a renunciar antes de um iminente ataque militar dos EUA, disseram fontes à Bloomberg News (Foto: Andre Coelho/Bloomberg)

No radar dos mercados

As bolsas da Europa e da Ásia marcaram o ritmo de alta na quinta-feira (4), e os futuros dos EUA mantiveram os ganhos dos últimos dias, enquanto investidores apostam que os cortes nas taxas do Federal Reserve ajudarão a impulsionar um rali global no final do ano.

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- OpenAI avança na Europa. A dona do ChatGPT concordou em comprar a Neptune, uma startup polonesa que produz ferramentas para analisar o progresso durante o treinamento de modelos de IA, em seu primeiro investimento no país do leste europeu.

- ING busca mercados privados. O banco holandês criou uma nova unidade para negócios com mercados privados, rotulando o negócio como uma área de “crescimento fundamental” dentro de sua divisão de banco de atacado.

- Cambricon triplica produção de chips. A empresa sediada em Pequim planeja mais do que triplicar sua produção de chips de inteligência artificial em 2026, com o objetivo de conquistar a participação de mercado da Huawei na China e preencher o vazio deixado pela saída forçada da Nvidia.

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→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Os mercados nesta quinta-feira (4)
🔘 As bolsas ontem (03/12): Dow Jones Industrials (+0,86%), S&P 500 (+0,30%), Nasdaq Composite (+0,17%), Stoxx 600 (+,10%), Ibovespa (+,041%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)