Ibovespa tem alta de mais de 1%, e dólar volta a recuar a R$ 5,39

Principal índice da B3 manteve trajetória de alta na abertura dos mercados, enquanto no exterior a cautela em torno de ações de tecnologia reduziu a perspectiva das bolsas

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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) voltou a subir nesta sexta-feira (12), em linha com a alta do dia anterior no Brasil e nas principais bolsas internacionais, que se aproximaram de máximas históricas após a perspectiva de novos cortes de juros nos EUA.

O principal índice da B3 subia 1,09% às 11h05, aos 161.064 pontos.

O dólar também manteve trajetória de recuo e caía 0,27% no mesmo horário, cotado a R$ 5,39.

No exterior, a alta do dia anterior foi contida por uma retração nas ações de tecnologia em um dia em que os índices globais estavam prestes a atingir novas máximas históricas.

O Nasdaq 100 estava prestes a cair 0,5% na abertura. A Broadcom caiu mais de 6% no pré-mercado depois que sua previsão de vendas ficou aquém das altas expectativas.

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Os futuros do S&P 500 estavam ligeiramente mais fracos depois que o índice registrou um fechamento recorde na sessão anterior.

Em contrapartida, os índices das ações blue-chip e small-cap americanas estavam prontos para estender sua trajetória rumo a novas máximas.

Os destinos divergentes das ações americanas destacam a ampliação de uma alta que colocou o S&P 500 no caminho para o terceiro ano consecutivo de ganhos.

Para muitos investidores, a confirmação desta semana de que o ciclo de afrouxamento monetário do Federal Reserve permanece intacto está abrindo caminho para uma alta no final do ano.

Em outras partes do mundo, o índice europeu Stoxx 600 subiu até 0,5%, atingindo um novo pico, enquanto o índice asiático avançou menos de 2% em relação à sua máxima histórica.

Os investidores “estão buscando ativos reais alternativos, especialmente considerando o corte na taxa de juros do Federal Reserve e a possibilidade de novos cortes”, escreveu Richard Hunter, chefe de mercados da Interactive Investor. “Essa rotação também oferece uma espécie de proteção para os investidores, já que o risco de concentração entre as ‘Sete Grandes Empresas’ em particular estava se tornando um problema crescente.”

---- Com informações da Bloomberg News

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