Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) opera perto da estabilidade nesta sexta-feira (25), com os investidores de olho na divulgação de balanços de empresas dos EUA.
O principal índice da B3 sobe 0,07%, aos 133.889 pontos, por volta das 11h28. O dólar, por sua vez, sobe 0,38%, a R$ 5,54.
No cenário interno, os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, também está no radar.
Leia também: Puma prevê prejuízo com queda de demanda e tarifas; ações recuam 55% no ano
O índice avançou 0,33% em junho, após alta de 0,26% em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE.
No acumulado do ano, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,40%. Em 12 meses, a alta foi de 5,30%, acima da projeção do mercado, que era de 5,26%. Em junho, a taxa estava em 5,27%.
Em Wall Street, a sexta-feira é de tom mais ameno, com ações perto das máximas históricas enquanto investidores digerem nova leva de resultados corporativos.
“Se você é um investidor estruturalmente pessimista, as últimas semanas devem ter parecido um século”, disse Florian Ielpo, da Lombard Odier Investment Managers.
“Os principais índices acionários continuam subindo como se estivessem em um rali interminável, e suas avaliações agora superam globalmente as do início do ano.”
O risco de uma bolha nos mercados de ações está aumentando, segundo estrategistas do Bank of America liderados por Michael Hartnett, à medida que a política monetária se afrouxa e as regras financeiras ficam mais brandas.
Mais cedo, o S&P 500 subia 0,2% e o Nasdaq opera estável.
Puma em queda
As ações da Puma chegaram a recuar 19% no pregão de Frankfurt desta sexta-feira depois que a marca alemã reduziu sua previsão de lucro diante da fraca demanda por seus equipamentos esportivos e de ginástica e das crescentes preocupações com o impacto das tarifas dos EUA.
Trata-se da maior queda intradiária desde março, o que eliminou cerca de € 700 milhões do valor de mercado da empresa.
Essa é a terceira grande derrota da empresa somente neste ano, que emitiu repetidos avisos de lucros. As ações acumulam queda de 55% no ano.
– Com informações da Bloomberg News.
Leia também
Tarifaço tornou curto prazo difícil para ativos de risco, diz CIO da XP