Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou o último pregão de maio em queda, com investidores acompanhando o clima global de aversão ao risco com o aumento das incertezas a respeito das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O principal índice da B3 caiu 1,09% nesta sexta-feira (30), aos 137.027 pontos. Ainda assim, o Ibovespa acumulou alta de 1,45% no mês, o terceiro seguido de ganhos.
O dólar, por sua vez, teve um pregão de forte alta contra o real. A moeda americana subiu 0,91% e fechou o mês cotada a R$ 5,72. Com o saldo de hoje, o dólar subiu 1,45% no acumulado de maio.
A queda na bolsa e o fortalecimento do dólar acompanharam o dia de fraqueza para as ações americanas após novas declarações de Donald Trump sobre a China.
O presidente dos EUA afirmou que Pequim “violou completamente” o acordo comercial preliminar firmado entre os dois países, sem entrar em detalhes.
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O comentário foi feito em rede social após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, ter afirmado que as negociações comerciais com a China estavam “estagnadas”.
A incerteza tirou força de ativos de risco como a renda variável. Entre os principais índices da bolsa americana, o S&P 500 ficou perto da estabilidade, em queda de 0,01%. Já o Nasdaq 100 recuou 0,32%. O Dow Jones subiu 0,13%.
“Esperamos que os mercados continuem sendo guiados pelas manchetes, especialmente as relacionadas a tarifas”, disse Clark Bellin, da Bellwether Wealth, à Bloomberg News. “À medida que começamos a ver mais clareza, esperamos que os drivers mais tradicionais dos mercados, como lucros e fundamentos, liderem o caminho.”
- Com informações da Bloomberg News.
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