Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) avança nesta segunda-feira (6), em uma semana marcada por uma série de balanços de grandes empresas e dados de inflação no Brasil.
Por volta das 11h (horário de Brasília), o principal índice da bolsa de valores brasileira subia 0,21% aos 118.412 pontos, após ganhos de 4,3% na semana passada. O dólar, por sua vez, operava de lado, a R$ 4,91.
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) subiam até 1% no mesmo horário, em meio à alta do petróleo. A companhia divulga seu balanço completo do terceiro trimestre nesta quinta-feira (9), depois de já ter adiantado o relatório de produção e vendas no dia 26 de outubro.
A alta do minério de ferro no mercado internacional, em meio ao otimismo com a demanda por aço na China, também contribui para alta das ações da Vale (VALE3) nesta segunda.
Além da Petrobras, grandes bancos como Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Itaú Unibanco (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) também reportam seus números trimestrais nos próximos dias.
As atenções se voltam ainda para a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira (7) e para dados de inflação de outubro na sexta (10).
No exterior, após forte rali das bolsas em Wall Street na semana passada, os investidores aguardam novas falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em busca de novas informações sobre passos futuros na política monetária.
As ações mais negociadas nesta manhã eram:
Desempenho
No pregão da última sexta-feira (3), o Ibovespa fechou no azul, com alta de 2,70%, aos 118.160 pontos. O volume das negociações ficou em R$ 1.571.395.500.
As ações com as maiores altas foram: Grupo Casas Bahia (BHIA3), com +17,39%; Vamos (VAMO3), com +14,50%; Magazine Luiza (MGLU3), com +12,03%.
As de maior queda foram: Petrorio (PRIO3), com +0,27%; Vivo (VIVT3), com +0,25%; TIM (TIMS3), com +0,19%.
No ano, o Ibovespa acumulava alta de 7,68% até o pregão anterior.
-- Conteúdo elaborado com auxílio de dados automatizados da Bloomberg.
Leia também:
BlackRock diz que juros altos do Federal Reserve ainda ameaçam rali do S&P
Petróleo avança após Arábia Saudita e Rússia manterem cortes na oferta até 2024
