Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Periodicamente, montadoras buscam novas tecnologias para atrair o consumidor, ao longo de quase 140 anos desde a invenção do primeiro automóvel.
Agora, a longevidade das empresas não depende somente de novos veículos mas de outros modelos de negócios, de acordo com um estudo global da KPMG com executivos C-level do setor ao qual a Bloomberg Línea teve acesso.
“O modelo de negócio vai mudar, não só os produtos. Isso inclui um ecossistema muito mais ‘fora da caixa’, envolvendo a reestruturação da cadeia de fornecedores para as empresas operarem de forma mais eficiente”, afirmou Ricardo Roa, sócio da KPMG, em entrevista à Bloomberg Línea.
A 25ª edição do “Global Automotive Executive Survey ” incluiu entrevistas com cerca de 775 executivos C-level do setor automotivo – incluindo CEOs – em 22 países da Ásia, da Europa e das Américas, em abril e maio deste ano.
Segundo o estudo, 36% dos executivos veem uma transformação total do setor automotivo globalmente nos próximos três anos.
E três em cada quatro (73%) entrevistados acreditam que novos entrantes irão substituir as montadoras tradicionais até 2030. Para recuperar o domínio do setor, as empresas terão que apostar mais em estratégias de inovação.
⇒ Leia mais: O fim da indústria automotiva como conhecemos: executivos do setor apontam nova era

No radar dos mercados
As ações globais perderam força nesta manhã de terça-feira (11) em meio a uma cautela renovada com as altas avaliações no setor de inteligência artificial, depois que o SoftBank vendeu sua participação na Nvidia e surpreendeu o mercado.
- Elliott compra fatia da Toyota. A Elliott Investment Management tem comprado mais ações da Toyota Industries e aumentou sua participação na empresa de 3,26% para 5% nos últimos meses. O fundo de Paul Singer disse à empresa que o preço proposto para a privatização está muito baixo.
- LVMH ganha força na China. O maior grupo de luxo do mundo anunciou que pretende abrir grandes lojas na China em dezembro e considera uma expansão adicional no país, dado que algumas marcas de alto padrão veem os primeiros sinais de uma recuperação das vendas na segunda maior economia do mundo.
- Acordo com a Nike. A startup sueca de têxteis Syre, apoiada pela H&M, planeja levantar até US$ 700 milhões em novos financiamentos para construir uma fábrica no Vietnã após ter acertado um acordo de fornecimento com a Nike, que deve ajudar a liberar novos empréstimos.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (10/11): Dow Jones Industrials (+0,81%), S&P 500 (+1,54%), Nasdaq Composite (+2,27%), Stoxx 600 (+1,42%), Ibovespa (+0,77%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Benchimol: times mais próximos ficam mais atentos aos detalhes, que fazem a diferença
• Visa e Mastercard chegam a acordo com varejistas nos EUA para reduzir parte das taxas
• Vale mira novos mercados como a Índia em meio a disputa sobre preço na China
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• Também é importante: Buffett anuncia doação de US$ 1,3 bilhão para fundações de sua família | Fitch vê pressão crescente sobre empresas brasileiras com avanço do crédito privado
• Opinião Bloomberg: Novo CEO da Diageo traz na bagagem uma receita de sucesso em processos de turnaround
• Para não ficar de fora: O adeus de uma campeã nacional: Justiça decreta falência da Oi e liquidação de ativos
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