De Prada a Richemont: cinco marcas de luxo para investir em 2026, segundo o JPMorgan

Depois de uma desaceleração nos principais mercados, como a China, o setor de luxo mostra sinais de recuperação e abre oportunidades de investimento, segundo estudo do banco

Homem carregando sacola da Prada
03 de Dezembro, 2025 | 10:13 AM

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Bloomberg Línea — Dados da economia global indicam que o mercado de luxo recuperará seu brilho em 2026, após alguns anos marcados por uma desaceleração no segmento, inflação e consumidores mais cautelosos.

O JPMorgan prevê que o segmento deu sinais de estabilização após um trimestre com resultados favoráveis para grupos como o LVMH e mudanças na direção criativa das marcas.

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“Essa leitura deve ser positiva para todo o setor de luxo, sendo que o impacto provavelmente será ainda mais favorável para as marcas que já entraram no trimestre com um impulso muito forte”, disse a empresa em seu último relatório Luxury Market Outlook.

O banco observa que as mudanças recentes também abrem uma janela de oportunidade, já que os investidores na Ásia e na Europa estão se tornando “mais construtivos”.

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Nesse contexto, há algumas marcas de luxo que se destacam como opções de investimento, de acordo com as recomendações do JPMorgan, retomadas pelo Investing.com, que destaca joias e moda pronta para vestir como “as categorias mais fortes” para se investir.

Grupo Ferretti

Além da moda, uma das marcas recomendadas é o Ferretti Group, que projeta, constrói e vende iates de luxo. De acordo com os analistas citados no relatório, essa empresa “oferece potencial para melhorias internas em um cenário de luxo que está começando a se estabilizar”.

Prada

A empresa que finalmente adquiriu a Versace tem se destacado graças ao impulso de sua marca Miu Miu, que conseguiu atrair consumidores da geração Z para o mundo do luxo.

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Moncler

O JPMorgan colocou essa marca de agasalhos de luxo em seu Positive Catalyst Watch e destaca sua expansão nos EUA e a crescente demanda na China.

Brunello Cucinelli

A empresa italiana de luxo discreto se destaca entre as recomendações de investimento devido à projeção dos analistas de que ela encerrará 2025 com “expansão de dois dígitos tanto na receita quanto nos lucros”. A Investing.com também aponta para o desempenho de roupas prontas para vestir destinadas a clientes de alto patrimônio líquido.

Richemont

O grupo suíço de luxo, proprietário da Cartier e da Van Cleef & Arpels, continua sendo uma das principais alternativas, pois reúne joias e relógios, duas categorias que conseguiram resistir às complicações financeiras. Para o JPMorgan, sua combinação de artesanato, exclusividade e alto reconhecimento o torna um vencedor natural.