Adeus, Carrie Bradshaw: por que a sequência de ‘Sex and the City’ foi cancelada

Após recepção mista do público e da crítica de “And just like that…”, Sarah Jessica Parker e a produção decidiram encerrar a saga oficialmente na terceira temporada

Sarah Jessica Parker Photographer: Mark Kauzlarich/Bloomberg
Por Isaac Garrido
06 de Agosto, 2025 | 10:15 AM

Bloomberg Línea — É o fim de uma era: Carrie Bradshaw, a emblemática personagem de Sarah Jessica Parker em Sex and the City, se despede definitivamente das telonas.

O diretor e produtor Michael Patrick King anunciou que a terceira temporada de And just like that..., a sequência da série original, marcará a última aparição da personagem.

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“E assim, sem mais... a história de Sex and the City chega ao fim”, compartilhou ele em um comunicado. “Sarah Jessica Parker e eu esperamos até agora para anunciar a notícia porque não queríamos que a palavra ‘final’ ofuscasse a diversão de assistir à temporada”, acrescentou ele no documento divulgado no Instagram.

O desfecho de And just like that... será transmitido em um episódio de duas partes. A série estreou originalmente em 2021 e teve uma recepção mista.

Por um lado, muitos fãs da série original se mostraram animados para ver o retorno de Parker e parte do elenco original. Por outro lado, muitas pessoas acharam as histórias muito forçadas e sem acrescentar muito à original.

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Além de Parker, a transmissão da HBO Max trouxe de volta parte do elenco original, incluindo Cynthia Nixon (Miranda) e Kristin Davis (Charlotte). No entanto, Kim Cattrall não retornou ao seu papel emblemático de Samantha Jones.

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Patrick King disse que a decisão de encerrar a saga, que começou originalmente na HBO em 1998 e que reivindicou as personagens femininas na televisão, foi tomada em conjunto com a atriz, que também atuou como produtora.

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“Enquanto escrevia o último episódio da terceira temporada de And Just Like That..., ficou claro para mim que este poderia ser um momento maravilhoso para parar”, explicou.

Sex and the City se tornou um sucesso desde sua estreia no final dos anos 90. As seis temporadas transformaram suas personagens em referência de uma nova onda de libertação feminina que renovou as transmissões da época ao abordar temas como liberdade sexual, relacionamentos e independência.

A série elevou Sarah Jessica Parker ao status de ícone por sua interpretação de Bradshaw, uma colunista que aborda relacionamentos amorosos. O estilo da série, desenvolvido por Patricia Field, transformou a personagem e a atriz em ícones da moda.

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Graças à série, a bolsa baguette da Fendi se tornou um objeto de desejo coletivo; Manolo Blahnik se tornou o designer de sapatos mais desejado e a bolsa Birkin, da Hermès, projetou-se como o acessório mais inatingível.

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Cada look de Carrie Bradshaw é lembrado pelos fãs: o tutu que aparece na abertura do programa, o vestido que simula a impressão de um diário da era John Galliano da Dior e os vestidos lingerie que marcaram os anos 90.

Sex and the city se estendeu para dois filmes e até inspirou uma série prequel, The Carrie Diaries, que acompanhava a adolescência de Carrie Bradshaw.

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