Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!
Em momento em que é alvo de disputa pelo seu controle e de transição energética para insumos menos poluentes, a Braskem se prepara para aumentar a oferta dos chamados produtos circulares, cujas matérias-primas são de origem renovável ou reciclada.
A petroquímica acaba de concluir um aumento de 30% da capacidade de sua planta de biopolímeros em Triunfo, no Rio Grande do Sul. Prevê investimento semelhante na Tailândia e estuda outro nos Estados Unidos.”As principais avenidas de crescimento que identificamos advêm de biopolímeros e reciclagem.
Quase 25% do nosso portfólio até 2030 virá de materiais circulares”, disse o VP de Olefinas e Poliolefinas da Braskem para Europa e Ásia, Walmir Soller, em entrevista à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Braskem, de olho em transição energética, mira 25% de produção ‘verde’ até 2030

No Radar
A semana é marcada por balanços de grandes empresas de tecnologia e pelas decisões de política monetária nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. O cenário mantém os investidores na expectativa sobre o rumo dos juros até o final do ano e as previsões do setor corporativo para 2023.
🚘 Nova fábrica de baterias. A Stellantis e Samsung assinaram um acordo para construir uma segunda fábrica de baterias nos EUA, à medida que a dona das marcas Jeep, Peugeot e Ram expande sua gama de veículos elétricos. A produção começa em 2027 e terá capacidade inicial de 34 gigawatts-hora, segundo a Samsung. No ano passado, as empresas já haviam anunciado uma fábrica de US$2,5 bilhões em Indiana.
🛢️ Petróleo derruba lucro. A Chevron registrou ganho de US$3,08 por ação, indo além do esperado, mas o resultado da empresa caiu US$6 bilhões em relação ao trimestre anterior, configurando o quarto recuo consecutivo, devido à queda dos preços do petróleo em relação ao pico do ano passado, registrado no começo da guerra contra a Ucrânia.
🇨🇳 Negócios da China. Em mais um esforço para reanimar a economia, a China está buscando investidores para projetos no país que somam US$445 bilhões. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma compilou uma lista de mais de 2.900 projetos de governos locais nos quais investidores privados podem participar, com a promessa de apoio financeiro.
→ Leia a nota completa na seção de Mercados

🟢 As bolsas na sexta-feira (21/07): Dow Jones Industrials (+0,01%), S&P 500 (+0,03%), Nasdaq Composite (-0,22%), Stoxx 600 (+0,32%), Ibovespa (+1,81%)
As bolsas dos EUA encerraram a semana com cautela, movidas pela queda do setor de tecnologia em meio a balanços decepcionantes e pela expectativa em relação às reuniões de política monetária desta semana. No Brasil, a perspectiva de redução dos juros pelo banco central e a alta das ações da Petrobras justificaram os ganhos do Ibovespa.
Agenda
Esta é a agenda prevista para hoje:
• PMI Industrial, de Serviços e Composto/Jul: EUA, Zona do Euro, Reino Unido, Alemanha, França
• EUA: Índice de Atividade Nacional Fed Chicago/Jun
• Europa: Espanha (IPP/Jun)
• América Latina: Brasil (Boletim Focus); México (IPC/Jul)
• Balanços: Posco, Vodafone, Naturgy, Anglo American, Ryanair, Whirlpool
🗓️ Os eventos de destaque na semana →
Destaques da Bloomberg Línea:
• Recessão, desigualdade, EUA vs. China: estrategistas projetam os riscos
• O que está em jogo com a crise dos projetos de energia eólica
• Brasília em off: o recado dos aliados de Lula a Roberto Campos Neto
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