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O resultado financeiro do primeiro trimestre da Petrobras, previsto para ser divulgado após o fechamento do mercado nesta quinta-feira (11), deve revelar como a estatal tem reagido diante das cotações mais fracas do petróleo no mercado internacional ao mesmo tempo em que sofre pressão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para mudar a política de paridade internacional e para suspender os planos de vendas de ativos, como refinarias.
A divulgação do balanço marca o primeiro período fiscal completo sob gestão do novo presidente da Petrobras, o ex-senador Jean-Paul Prates, indicado pelo presidente.
De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg Línea, a estatal deve reportar uma queda do lucro líquido no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, impactada por preços menores de petróleo e taxa de exportação de óleo cru, segundo estimativas de bancos de investimentos e corretoras.
⇒ Leia mais: Petrobras: o que esperar do primeiro resultado sob o governo Lula
No Radar
O arrefecimento da inflação dos EUA em abril devolveu esperanças de que o Federal Reserve (Fed) possa encerrar mais brevemente seu ciclo de alta de juros. Hoje, os investidores monitoram a decisão do Banco da Inglaterra (BoE), que assim como o Banco Central Europeu (BCE) não dá sinais de frear o aperto monetário. O BoE deve elevar o juro em 0,25 ponto percentual para conter a inflação do país, que segue em dois dígitos (10,1%), apesar das 11 elevações de juros já promovidas.
🗣️ Apelo pelo teto. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que as repercussões de um calote da dívida seriam devastadoras em toda a economia global. “Se deixarmos de pagar nossa dívida, o mundo inteiro estará em apuros.” A secretária do Tesouro, Janet Yellen, também fez seu apelo.
⏬ Perdas com startups. O SoftBank Group perdeu dinheiro mais uma vez com a Vision Fund, sua unidade de investimento em startups, que reportou perdas de US$2 bilhões no primeiro trimestre. A maioria das empresas de seu portfólio ainda sofre o impacto do colapso do mercado de ações no ano passado, e muitas das empresas privadas nas quais investiu ainda não são lucrativas.
🏦 Carteiras de risco. Em uma corrida para entender os riscos assumidos na aquisição do Credit Suisse, os banqueiros do UBS indicam preocupação sobre algumas carteiras de crédito do credor suíço em países asiáticos considerados de alto risco, como Indonésia, Vietnã, Malásia e Índia. Segundo a Bloomberg, o UBS estaria estudando a venda de partes dessas carteiras.
🔃 Parceria financeira. A gestora de ativos Blackstone está discutindo parcerias com bancos regionais dos EUA para canalizar empréstimos a seus clientes de seguros. Segundo informou o presidente da Blackstone, Jon Gray, ao Financial Times, as seguradoras pagariam uma taxa à Blackstone por direcioná-las os ativos desses bancos e manteriam a dívida até o vencimento, ajudando os bancos a se livrarem de parte do risco após a securitização dos empréstimos.
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🟢 As bolsas ontem (10/05): Dow Jones Industrials (-0,09%), S&P 500 (+0,45%), Nasdaq Composite (+1,04%), Stoxx 600 (-0,38%), Ibovespa (+0,31%)
Embora ainda esteja em patamar elevado e distante do objetivo do Fed, a desaceleração da inflação norte-americana contribuiu para a recompor algumas perdas no mercado acionário. O IPC esfriou em abril para menos de 5% pela primeira vez em dois anos.
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Agenda
Esta é a agenda prevista para hoje:
• EUA: IPP/Abr, Pedidos Iniciais de Seguro Desemprego, Relatório Mensal da OPEP
• Europa: Reino Unido (Índice de Confiança do Consumidor/Mai, PIB Mensal-NIESR); Portugal (IPC/Abr)
• Ásia: Japão (Massa Monetária/Abr); China (Índice de Confiança do Consumidor/Mai)
• Bancos centrais: Decisão da Política Monetária (BoE), Discursos de Christopher Waller (Fed), Andrew Bailey (BoE) Luis de Guindos e Isabel Schnabel (BCE)
• Balanços: Petrobras, Deutsche Telekom, Merck, Bayer, SoftBank, Honda Motor, ING, Rolls Royce, Nissan Motor, JBS
🗓️ Os eventos de destaque na semana →
Destaques da Bloomberg Línea:
• Família ergue império agro de R$ 4,5 bi no Brasil com impulso de 935% da ação
• Brookfield tem queda de 5% em ativos imobiliários e vê setor sendo ‘arrastado’
• Aposta de Buffett no Japão continua a se pagar: ações de tradings batem recorde
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