Petrobras pressiona bolsa, que cai na contramão do exterior; dólar avança 2%

After Hours: papéis de grandes bancos, bem como de varejistas e do setor de educação também caíram forte no Ibovespa, em dia de ganhos em NY

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Bloomberg Línea — Pressionado pela forte queda das ações de blue chips como Petrobras (PETR3; PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3), que caíram até 4%, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão desta segunda-feira (7) em baixa de 2,4%, aos 115.342 pontos. O movimento de aversão ao risco contribuiu para uma valorização do dólar, que era negociado a R$ 5,17 próximo do fechamento.

Os investidores seguiram hoje em busca de sinalizações sobre a composição da equipe econômica do governo Lula (PT), enquanto repercutiram a temporada de balanços corporativos, em uma semana agitada para as divulgações de companhias brasileiras.

Também tiveram forte queda nesta segunda papéis de grandes bancos, além de varejistas e do setor de educação na B3. É o caso de Yduqs (YDUQ3), Americanas (AMER3), Cogna (COGN3) e Via (VIIA), que caíram 10,64%, 9,00%, 8,72% e 7,55%, respectivamente.

Em Wall Street, as bolsas tiveram mais uma sessão de rali nesta segunda, com ganhos de até 1,3% no índice Dow Jones antes das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos e dos dados de inflação (CPI), que serão divulgados na quinta (10).

A onda de otimismo supera, por ora, a campanha resoluta do Fed contra os aumentos de preços, os sinais de estresse nos balanços corporativos dos EUA e o anúncio da China de que aderirá “inflexivelmente” à atual política de “zero covid”.

A partir desta segunda (7), o Ibovespa passa a encerrar as negociações às 18h (horário de Brasília), seguindo o fim do horário de verão nos Estados Unidos. Em Wall Street, as bolsas passam a abrir às 11h30 (horário de Brasília), com o pregão se estendendo também até às 18h.

Confira como fecharam os mercados nesta segunda-feira (7):

-- Com informações de Bloomberg News

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