Oliveira Trust adquire 10% da LIQI, plataforma de tokenização

Aquisição faz parte de rodada de investimentos liderada pelo Fundo Kinea Ventures com aporte de R$ 27,5 milhões

Oliveira Trust aposta na plataforma da LIQI Digital Assets, que atua em ofertas primárias de tokens emitidos por empresas parceiras e em plataforma B2B, responsável pela infraestrutura da emissão dos tokens via blockhain.
12 de Janeiro, 2022 | 09:30 AM

São Paulo — A Oliveira Trust, plataforma financeira digital de soluções para administração de fundos e serviços fiduciários no Brasil, informou, nesta quarta-feira (12), que adquririu 10% da LIQI Digital Assets, uma plataforma de tokenização fundada em 2021 na cidade de São Paulo.

Em comunicado, a companhia diz que a aquisição da participação societária fez parte de uma rodada de investimentos liderada pelo Fundo Kinea Ventures, que em conjunto com a Oliveira Trust e o Fundo Honey Island by 4UM compuseram um aporte Série A de R$ 27,5 milhões à LIQI.

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O negócio foi aprovado pelo conselho de administração da companhia e foi efetuada pela subsidiária Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.

“Ao lado de empresas de tokenização como a LIQI, com alto potencial de desenvolvimento de operações para o mercado de capitais, a Oliveira Trust disponibilizará ao mercado produtos e soluções que agreguem valor à sua missão de levar confiabilidade e inovação para o setor financeiro. Esse investimento coloca a Oliveira Trust à frente de um segmento em franca ascensão, mantendo-a na vanguarda do mercado em que atua”, diz a companhia.

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A Oliveira Trust cita que a plataforma da LIQI conta com dois produtos - o de ofertas primárias de tokens emitidos por empresas parceiras e o da plataforma B2B, responsável pela infraestrutura da emissão dos tokens via blockhain. “A plataforma pretende utilizar o montante captado para aumentar sua equipe e quebrar o paradigma do mercado financeiro tradicional de investimentos, com o uso de tecnologia de blockchain”, afirma o comunicado.

Em agosto do ano passado, a administradora de fundos e agente fiduciária carioca pediu à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o registro de uma oferta inicial de units (recibos que representam uma combinação de ações votantes e não votantes), com coordenação do BTG Pactual, Itaú BBA e XP.

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Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 29 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.