Os empreendedores mais inovadores na América Latina

Também no Breakfast: mercados têm dia crucial com decisão de política monetária do Fed; Câmara aprova texto-base de PEC que permite furar o teto de gastos e Ômicron divide UE sobre plano para simplificar regras de viagens

Tempo de leitura: 3 minutos

Bom dia! Hoje é 15 de dezembro de 2021 e este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias do dia

No segundo ano da pandemia, a crise sanitária e as dificuldades da imunização em massa se juntaram a uma desorganização sem precedentes das cadeias de suprimento. O pesadelo logístico e a pressão internacional pela mudança na matriz energética agravaram o quadro, trazendo de volta a maior inflação em 50 anos.

Na América Latina, alguns empreendedores conseguiram surfar entre as dificuldades e ainda viram oportunidades para desenvolver novos (ou reinventar antigos) negócios.

Por esta razão, a Bloomberg Línea lançou sua primeira seleção de 100 personalidades da América Latina que se destacaram em 2021 em termos de empreendedorismo e de inovação, complementando a lista das 500 pessoas mais influentes da América Latina,divulgada em outubro.

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  • O 100 Empreendedores de 2021 traz personalidades que não só preservaram empregos, mas também que contrataram. Empresários que desafiaram o status quo, canalizaram recursos e aceleraram a digitalização.
Maitê Lourenço, Karine Oliveira e Anna Saicali fazem parte da listadfd

Veja aqui a lista dos 100 Empreendedores de 2021

Na trilha dos Mercados

O banco central norte-americano é a chave do dia no mercado financeiro. Hoje, o Federal Reserve (Fed) dará seu veredicto sobre como conduzirá seu programa compras de ativos, instaurado para estimular a economia na era da pandemia.

A expectativa é de que o Fed deixe de prover liquidez ao mercado a um passo mais acelerado, o que poderia abrir caminho a uma alta dos juros.

Somada à espera pela decisão do Fed, outros importantes bancos centrais se reúnem esta semana - Banco Central Europeu (BCE), Banco do Japão (BoJ) e Banco da Inglaterra (BoE), que juntos são responsáveis pela política monetária de quase metade da economia mundial, engordam a lista. Serão oito bancos centrais do G20 com uma difícil missão: encontrar a fórmula para domar o galope dos preços sem prejudicar o andamento da atividade econômica.

Nos primeiros negócios desta manhã, as bolsas europeias operavam com diferentes direções. O Stoxx 600 subia, mas o temor com relação aos contágios pela ômicron continua pressionando o londrino FTSE. Em Wall Street, prevalecia a alta entre os futuros de índices.

Um panorama dos mercados em dia de decisão do Feddfd

Remédio amargo

As medidas a serem anunciadas pelo Fed seriam parte do tratamento para a escalada inflacionária, que nos EUA alcançou 6,8% em novembro, no seu maior nível desde 1982. Mas com um gosto amargo para a economia, cuja recuperação agora é ameaçada pela variante ômicron do coronavírus.

Ontem, a divulgação do índice de preços ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês), lançou mais lenha à fogueira de preocupações com a inflação. O índice subiu 9,6% em relação ao ano anterior, contra estimativas de 9,2% dos analistas.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados

No radar

  • Decisão da taxa do Fed, hoje
  • Estoques de negócios dos EUA, vendas no varejo, manufatura, hoje
  • China divulga produção industrial de novembro, dados de vendas no varejo, hoje
  • Decisão sobre a taxa do BOE, amanhã (16)
  • Decisão sobre a taxa do BCE, amanhã (16)
  • Pedidos de seguro-desemprego iniciais, produção industrial dos EUA, amanhã (16)
  • Decisão de política monetária do BOJ, sexta-feira (17)
  • Rebalanceamento trimestral dos índices S&P e Dow Jones entre em vigor após o fechamento dos mercados, sexta-feira (17)
  • Dia do “quadruple witching” no mercado dos EUA, quando as opções e futuros sobre índices e ações expiram, sexta-feira (17)

Destaques da Bloomberg Línea

Também é importante

  • Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira o texto-base da PEC dos Precatórios com os trechos que haviam sido alterados no Senado Federal. O texto autoriza o governo a não pagar a totalidade das dívidas judiciais até 2026. A votação, que teve 327 votos favoráveis e 147 contrários, foi em primeiro turno e o texto precisa agora passar por uma segunda votação com pelo menos 308 votos favoráveis.
  • A empresa de apoio marítimo CBO, sediada em Niterói (RJ), anunciou que concluiu a aquisição de mais uma embarcação para a sua frota, totalizando dez novas unidades em seu novo ciclo de crescimento.
  • O HSBC planeja parar de financiar operações de carvão usado para gerar eletricidade até 2040. É mais um banco que se compromete a encerrar o apoio ao combustível fóssil intensivo em gases de efeito estufa.
  • A agência de classificação de riscos Fitch Ratings manteve o rating de crédito soberano do Brasil em “BB-”, três passos atrás do chamado grau de investimento. A perspectiva da avaliação segue negativa, o que significa que pode ser rebaixada nos próximos meses.

Opinião Bloomberg

Será que os astros e estrelas do cinema voltarão a ganhar dinheiro?

Ao longo de quase dois anos, enquanto a Covid-19 mantinha as pessoas longe dos cinemas e na frente de suas TVs, a economia de Hollywood se transformava. Os aplicativos de streaming digital deslocaram as bilheterias e isso, por sua vez, está mudando a forma como todos no ramo são pagos - até mesmo as estrelas dos setores mais ricos do show business.

Pra não ficar de fora

(Divulgação Sony Pictures)dfd

Spider-Man: No Way Home, chega na próxima sexta-feira aos cinemas com potencial de gerar US$ 150 milhões em seu debut, uma façanha inclusive para padrões pre-pandêmicos. O ator inglês Tom Holland protagoniza a última parte do Universo Marvel, uma teia que amarra as pontas soltas deixadas na esteira de duas décadas em uma composição baseada no multiverso.

Caso a cifra se confirme, o filme seria o primeiro na era Covid-19 a superar os US$ 100 milhões de bilheteria em um só fim de semana.

O diretor Jon Watts foi reconhecido por seu trabalho na trama do multiverso. Os críticos destacam que se trata de um filme cheio de surpresas, aventura e ação, com um enfoque mais profundo - o que põe em evidência a interpretação de Holland.

A Disney co-financiou o projeto de US$ 200 milhões com a Sony, participando com uma fatia de 25%

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