Grupo CBO amplia frota de navios para operar nas águas do pré-sal

Com contratos assinados com a Petrobras, empresa fluminense de apoio marítimo conclui aquisição de mais uma embarcação

Com a nova aquisição, frota da CBO totaliza 41 embarcações
14 de Dezembro, 2021 | 04:54 PM

São Paulo — A empresa de apoio marítimo CBO, sediada em Niterói (RJ), anunciou, nesta terça-feira (14), que concluiu a aquisição de mais uma embarcação para a sua frota, totalizando dez novas unidades em seu novo ciclo de crescimento.

Com atual bandeira da Noruega, o navio, construído em 2011, estará apto a receber o REB (Registro Especial Brasileiro) assim que chegar ao Brasil e possui especificações técnicas que o permitem operar em águas ultra profundas como o pré-sal. A companhia lembra ter contrato assinado para operar junto à Petrobras entre 2022 e 2025.

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Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa informa que a nova embarcação será batizada de CBO Wave. Com isso, a frota da empresa passa a somar 41 navios. O CBO Wave é um RSV (ROV Support Vessel). A empresa possui agora, no total, 19 PSVs (Platform Supply Vessel), 14 AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessel), 5 RSV (Remotely Support Vessel)e 3 OSRV (Oil Spill Response Vessel).

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“Estas aquisições fazem parte do plano de crescimento da companhia, que contempla continuar investindo na aquisição de embarcações high spec para operar no Brasil”, comentou o diretor de relações com investidores da CBO, Rafael Passos Kirsten.

Em setembro, a CBO concluiu a aquisição da empresa Finarge Apoio Marítimo, dona de cinco embarcações do tipo AHTS, por US$ 94,4 milhões. Com essa operação de M&F, a companhia passou a ter um quadro de 1.450 funcionários (marítimos e administrativos)

Em 2013, a companhia foi adquirida por dois fundos de private equity (Vinci Partners e Pátria) em parceria com a BNDESPar. A estrutura societária da companhia é composta por Pátria (37,76%), Vinci Partners (37,76%), BNDESPar (18,88%) e RR (5,60%).

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A empresa disse, em setembro, que quatro embarcações já possuíam contratos assinados com a Petrobras, variando de dois a quatro anos. São elas: AH Giorgio P., AH Varazze, AH Liguria e AH Camogli, representando um backlog de receita bruta de aproximadamente US$ 126 milhões. A embarcação AH Valletta também está totalmente apta a operar.

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Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 25 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.