São Paulo — O Bradesco aumentou seu preço-alvo para a ação da rede de varejo de material de construção Lojas Quero-Quero para R$ 28, citando uma “surpresa positiva no crescimento” apresentado no resultado do segundo trimestre.
A companhia lucrou R$ 20 milhões entre abril e junho, com receita crescendo 47% na base anual, sendo o SSS (vendas nas mesmas lojas) atingindo 35%, acima das estimativas do Bradesco (24%).
“Agora estamos mais confiantes para prever um aumento da participação de mercado em nosso modelo, que anteriormente não havíamos incorporado. Este é um dos impulsionadores do aumento do nosso preço alvo (além de avançarmos nosso preço-alvo de 2021 para o 2022). O resultado mostra que o alto crescimento da empresa é estrutural e não apenas um efeito da pandemia ou dos programas de ajuda governamental, consistente com nossa tese de expansão”, avaliaram os analistas Richard Cathcart e Flávia Meireles, em nota da corretora Ágora, do Bradesco, enviada aos clientes, nesta quinta.
Na avaliação dos analistas, a carteira de crédito da companhia segue saudável. O índice de inadimplência em 90 dias atingiu 9,4% da carteira, ante 13,0% no segundo trimestre do ano passado. “Dessa forma, a qualidade do crédito permanece em níveis saudáveis e o provisionamento está sob controle”, observaram.
LJQQ3 fechou ontem cotada a R$ 22,10, acumulando valorização de 73,96% desde a a estreia das ações no pregão da B3, no dia 10 de agosto do ano passado.