Bloomberg — A Microsoft assinou um acordo de computação em nuvem com a Premier League, um pacto que permitirá que a empresa de software divulgue sua tecnologia de IA para um público cativo de fãs de esportes.
Uma “parceria estratégica” de cinco anos fará com que a liga de futebol do Reino Unido, a mais assistida do mundo, migre sua “infraestrutura de tecnologia central” para o serviço de computação em nuvem Azure da Microsoft, disseram a empresa e a liga em um comunicado na terça-feira.
Os aplicativos móveis e o site da Premier League contarão com um chatbot artificialmente inteligente alimentado pelos serviços de IA da Microsoft, assim como os fantasy games da liga.
Leia também: Por que a Microsoft admitiu que a IA pode deixar as pessoas menos inteligentes
“Este é o futuro do futebol”, disse o chefe da Microsoft UK, Darren Hardman, em uma entrevista à Bloomberg Television. “É um drama orientado por dados, estatísticas mais inteligentes, histórias mais profundas, uma melhor conexão do torcedor com o que está acontecendo.”
Ele e Will Brass, diretor comercial da Premier League, não quiseram discutir os termos financeiros do acordo.
A Oracle já havia fornecido serviços de computação em nuvem para a liga, mas o acordo expirou no final da temporada no início deste ano.
As associações entre tecnologia e marketing esportivo são um campo lotado, especialmente no futebol global.
A marca Copilot da Microsoft é a patrocinadora do Beyond Stats, um serviço que fornece análises de jogos e equipes para os torcedores da principal divisão de futebol da Espanha, a La Liga.
As estatísticas que aparecem durante a Bundesliga da Alemanha são decoradas com o logotipo da Amazon Web Services.
Leia também: Microsoft lança agentes de IA para empresas e acirra disputa com Salesforce
Esses acordos são valorizados pelas empresas de tecnologia porque o esporte é o raro entretenimento que as pessoas ainda assistem ao vivo.
Nos 12 anos desde que a Microsoft fechou um acordo com a Liga Nacional de Futebol Americano para colocar seus tablets nas mãos dos técnicos dos times, o setor de tecnologia tem procurado maneiras criativas de ir além de colocar suas marcas nas placas de sinalização da liga.
--Com a ajuda de Ed Ludlow e Caroline Hyde.
Veja mais em bloomberg.com
©2025 Bloomberg L.P.