:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/5Q2NZSP7XNEELIAXJOLXP3DJVQ.jpg "O mercado de startups continua a atrair capital para startups com diferentes modelos de negócios, da América Latina à Ásia")
Bloomberg Línea — A semana que passou contou com anúncios de rodadas de equity e de dívida para startups da América Latina com atuação em áreas distintas como mídia na área de esporte, meios de pagamento e financiamento a importadores. Entre os destaques estão a LiveMode, a Zig, a Vixtra e a Fintoc.
Conheça mais das startups que levantaram fundos nos últimos dias:
LiveMode
A General Atlantic e um fundo de private equity da XP (XP) Asset fecharam um acordo para um aporte - de valor não divulgado - na LiveMode, empresa brasileira de mídia esportiva que ficou mais conhecida após acertar parceria para a criação da CazéTV, com o streamer Casimiro, para a transmissão da Copa do Mundo do Catar em 2022.
Recentemente, a empresa fechou um acordo com a FIFA para negociar os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026 no Brasil, que será realizada nos Estados Unidos, no Canadá e no México. A Copa do Mundo sub20, a Copa do Mundo de futebol feminino e o Mundial de Clubes também já foram transmitidos.
O aporte é o primeiro investimento externo recebido pela LiveMode, que foi fundada em 2017 pelos empresários Edgar Diniz e Sergio Lopes, com o objetivo de atender clientes do esporte como clubes, federações e ligas com produção e distribuição de conteúdo.
Do lado da XP, o investimento é realizado por meio do XP Private Equity II FIP Multimercado, o segundo fundo de private equity da XP, que finalizou em março de 2023 uma captação de R$ 1,7 bilhão.
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Zig
A Zig, startup de gestão e pagamentos, que fornece cartões para o mercado de entretenimento ao vivo, fechou uma rodada de captação de R$ 110 milhões com a participação dos fundos Cloud9, Across Capital e Endeavor.
Criada em 2021 por meio da fusão da ZigPay e NetPDV, a Zig fornece cartões de pagamentos para eventos como Lollapalooza, Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, Rock In Rio, The Town e Primavera Sound, entre outros, além de soluções para bares, restaurantes, arenas, parques e resorts.
A empresa tem 500 funcionários e 25 escritórios distribuídos pelo Brasil, Portugal, Espanha e México. Em 2023, a empresa disse que processou mais de 65 milhões de transações únicas.
O dinheiro da captação será direcionado ao uso de Inteligência Artificial e à expansão internacional.
Vixtra
A fintech Vixtra fechou uma nova captação para o seu FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) com os investidores Capitânia, Verde Asset, Credit Saison e Contea Capital.
A empresa levantou R$ 150 milhões por meio desse instrumento de dívida para o funding de sua operação, além de um novo aporte de equity de R$ 30 milhões em uma rodada pré-Série A liderada por Valor Capital e QED Investors, ambos fundos de venture capital.
NXTP, Endeavor Scale-Up Ventures, Actyus também entraram na rodada pré-Série A.
Com esses recursos, a Vixtra pretende expandir suas linhas de financiamento para importações.
Fintoc
A Fintoc, uma fintech chilena que permite às empresas receberem pagamentos pela internet, anunciou uma rodada de financiamento Série A de US$ 7 milhões, dois anos após levantar sua rodada Seed de US$ 3,6 milhões e passagem pela aceleradora Y Combinator. O novo aporte foi liderado pela Propel, dos EUA.
A Monashees, que liderou a rodada Seed, também acompanhou. Juntos na rodada estão Diede van Lamoen, fundador da Commure e ex-executivo da Stripe, Eduardo Serrano (também ex-Stripe) e Iñigo Rumayor, cofundador da Arcus, que foi adquirida pela Mastercard.
A empresa disse que já possui mais de 400 clientes – startups e empresas estabelecidas –, como Unired, Rappi, Larraín Vial e a Rede de Transporte Metropolitano.
A Fintoc não usa cartões das bandeiras Visa ou Mastercard para processar as transações e funciona por meio de conexões diretas entre diferentes bancos de cada país, o que permite pagamentos com menos intermediários, segundo a startup.
A Fintoc, que opera no Chile desde 2020, é usada por mais de 1,2 milhão de pessoas por mês no país e processa um volume de pagamento de mais de US$ 100 milhões. A fintech disse que já é lucrativa em sua operação chilena. A empresa busca ganhar escala no México desde 2023.
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