Universal avança com listagem nos EUA após pressão de fundo de Bill Ackman

Listagem nos EUA faz parte de estratégia para impulsionar avaliação de mercado, defendida pelo bilionário dono do fundo de hedge Pershing Square

Bill Ackman renunciou ao conselho da Universal em maio (Foto: Jeenah Moon/Bloomberg)
Por Anthony Hughes
22 de Julho, 2025 | 09:46 AM

Bloomberg — A Universal Music entrou com um pedido confidencial para ser listada nos EUA, o que cumpriria os termos de um acordo com o fundo de hedge Pershing Square, do bilionário Bill Ackman.

A empresa listada em Amsterdã apresentou documentos à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos relativos a uma oferta proposta por alguns de seus acionistas, de acordo com um comunicado na segunda-feira.

PUBLICIDADE

A maior empresa de música do mundo não receberá nenhum produto da venda.

Leia também: De Harry Potter a Mario Bros: como o novo parque da Universal desafia a Disney

As ações da Universal Music subiram 0,9%, para €27,31 cada, às 9h51 do pregão europeu de terça-feira, liderando os ganhos do índice AEX de Amsterdã.

PUBLICIDADE

O pedido foi feito depois que a Universal disse, em janeiro, que planejaria a listagem nos Estados Unidos para cumprir um acordo com a Pershing Square, segundo uma declaração da época. Ackman renunciou ao conselho da Universal em maio, citando as crescentes demandas de seu tempo devido a compromissos, incluindo sua nomeação como presidente executivo da Howard Hughes Holdings.

A Universal Music, que é a gravadora de artistas como Taylor Swift, resistiu nos últimos meses à pressão de Ackman para mudar sua sede e retirá-la da Euronext Amsterdam.

Leia também: Bill Ackman deixa conselho da Universal para se concentrar em investimentos recentes

PUBLICIDADE

A Pershing Square havia insistido para que a Universal Music buscasse uma listagem nos EUA, dizendo que isso aumentaria substancialmente a avaliação das ações.

Em março, um grupo de acionistas afiliados à Pershing Square levantou mais de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão) com a venda de uma participação de cerca de 2,7% na empresa com sede em Hilversum, Holanda, informou a Bloomberg News.

--Com a ajuda de Sarah Jacob.

Veja mais em bloomberg.com