Bloomberg — A Universal Music entrou com um pedido confidencial para ser listada nos EUA, o que cumpriria os termos de um acordo com o fundo de hedge Pershing Square, do bilionário Bill Ackman.
A empresa listada em Amsterdã apresentou documentos à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos relativos a uma oferta proposta por alguns de seus acionistas, de acordo com um comunicado na segunda-feira.
A maior empresa de música do mundo não receberá nenhum produto da venda.
Leia também: De Harry Potter a Mario Bros: como o novo parque da Universal desafia a Disney
As ações da Universal Music subiram 0,9%, para €27,31 cada, às 9h51 do pregão europeu de terça-feira, liderando os ganhos do índice AEX de Amsterdã.
O pedido foi feito depois que a Universal disse, em janeiro, que planejaria a listagem nos Estados Unidos para cumprir um acordo com a Pershing Square, segundo uma declaração da época. Ackman renunciou ao conselho da Universal em maio, citando as crescentes demandas de seu tempo devido a compromissos, incluindo sua nomeação como presidente executivo da Howard Hughes Holdings.
A Universal Music, que é a gravadora de artistas como Taylor Swift, resistiu nos últimos meses à pressão de Ackman para mudar sua sede e retirá-la da Euronext Amsterdam.
Leia também: Bill Ackman deixa conselho da Universal para se concentrar em investimentos recentes
A Pershing Square havia insistido para que a Universal Music buscasse uma listagem nos EUA, dizendo que isso aumentaria substancialmente a avaliação das ações.
Em março, um grupo de acionistas afiliados à Pershing Square levantou mais de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão) com a venda de uma participação de cerca de 2,7% na empresa com sede em Hilversum, Holanda, informou a Bloomberg News.
--Com a ajuda de Sarah Jacob.
Veja mais em bloomberg.com
©2025 Bloomberg L.P.