Boomberg — A Warner Music e a empresa de investimentos Bain Capital estão se unindo para investir até US$ 1,2 bilhão em catálogos de músicas icônicas.
O empreendimento “oferecerá aos artistas e compositores oportunidades de preservar e expandir o alcance de seus catálogos, garantindo que seus legados sejam bem cuidados”, disseram as empresas em um comunicado na terça-feira (1º). As duas empresas adquirirão catálogos juntas, enquanto a Warner gerenciará o marketing, a distribuição e a administração.
Como parte da parceria, a Warner está em negociações para adquirir o catálogo do Red Hot Chili Peppers por mais de US$ 300 milhões, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto ouvida pela Bloomberg News.
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Os sucessos do grupo de rock, que já faz parte da Warner, incluem músicas como Under the Bridge. Não há garantia de que um acordo será fechado, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada, discutindo negociações privadas. O Financial Times informou sobre as negociações na terça-feira.
A música se tornou um ativo atraente nos últimos anos, já que o streaming ampliou o alcance do setor e as tecnologias emergentes apresentaram músicas clássicas a novos públicos. Empresas de investimento como a Blackstone, Apollo Global Management e KKR gastaram bilhões de dólares na aquisição de catálogos, enquanto as principais gravadoras estão correndo para controlar mais propriedade intelectual. A Sony e a Universal também adotaram uma estratégia semelhante de aquisição de catálogos.
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A Warner Music, cujos artistas incluem Charli XCX, Fleetwood Mac e Bruno Mars, adquiriu catálogos de músicas nos últimos anos, como os de David Bowie e todo o catálogo de gravações do produtor David Guetta. No início deste ano, a Warner comprou o controle acionário da Tempo Music, que possui um catálogo de direitos de músicas que abrange gravações de Adele a Wiz Khalifa, em um negócio avaliado em US$ 450 milhões.
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