Bloomberg — A Star Air, maior companhia aérea regional da Índia, considera a compra de até 20 aeronaves da Embraer, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg News. Acordo seria um avanço para a fabricante brasileira em um dos mercados de aviação de mais rápido crescimento.
O acordo para os jatos E2 da Embraer tem um valor de cerca de US$ 1 bilhão, com base no preço de tabela desses aviões, e as entregas provavelmente começarão a partir do ano que termina em março de 2028, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas, pois as negociações não são públicas. Um acordo provavelmente incluiria 10 pedidos firmes e 10 opções, que podem ser exercidas em um estágio posterior, acrescentaram.
A compra seria a primeira da companhia aérea que pertence ao Sanjay Ghodawat Group, que tem interesses em áreas que abrangem produtos de consumo, educação, varejo e mineração.
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As discussões sobre o pedido das aeronaves ainda estão em andamento e não há garantia de que um acordo será fechado, disseram algumas das pessoas.
A Embraer inaugurou seu escritório na Índia em Nova Délhi em outubro deste ano, e ressaltou as ambições da fabricante brasileira no mercado.
A Star Air já possui uma pequena frota de aeronaves Embraer E145 e E175 maiores, alugadas, e continuará a operar esses aviões até a chegada dos novos jatos, disseram as pessoas.
A Star Air é a maior companhia aérea regional da Índia e transportou 0,5% do tráfego doméstico do país durante o mês de outubro. A Alliance Air, de propriedade do governo, teve uma participação de mercado de 0,2% e opera uma frota de 20 aeronaves ATR e uma aeronave HAL Dornier.
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A Star Air disse em um e-mail que a companhia aérea continua a avaliar oportunidades para expandir e atualizar sua frota. Um representante da Embraer não quis comentar.
O pedido da Star Air, embora pequeno, seria o primeiro de uma companhia aérea regional e ajudaria a companhia aérea a aproveitar a meta da Índia de aumentar o número total de aeroportos de 160 para 400 até 2047.
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A Índia também trabalha em um plano para expandir a conectividade regional para incluir aeroportos com infraestrutura, mas sem voos.
O mercado de aviação da Índia se tornou o terceiro maior mercado doméstico, depois dos EUA e da China.
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