Bloomberg — O navio de carga que foi abandonado no meio do Oceano Pacífico após pegar fogo na terça-feira (3) transportava carros de diferentes montadoras chinesas, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que falaram com a Bloomberg News.
O Morning Midas transportava cerca de 3.000 carros de diversos fabricantes, incluindo a Chery Automobile e a Great Wall Motor (GWM), para o México.
Até o momento, não está claro quais veículos elétricos - e de quais marcas - pegaram fogo, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas ao discutir descobertas preliminares.
Leia mais: Navio com 800 carros elétricos pega fogo no Pacífico e é abandonado em alto-mar
A cidade de Yantai, no leste da China, o porto de origem do navio, também tem uma fábrica da SAIC Motor - em que a GM produz o modelo Buick Envision.
A mídia local informou que o fretador do navio é a Anji Logistics, uma subsidiária da SAIC.
A fumaça foi vista pela primeira vez saindo de um convés do navio na terça-feira, cuja carga incluía cerca de 800 veículos elétricos.
A tripulação iniciou procedimentos de combate a incêndios, mas não foi possível controlar o fogo.
Socorristas foram enviados para apoiar as operações de salvamento e combate a incêndios, disse o gerente do navio, da Zodiac Maritime, em um comunicado.
A Guarda Costeira dos EUA, que disse que o incêndio a bordo do navio ocorreu a aproximadamente 300 milhas ao sul da Ilha Adak, no Alasca, evacuou todos os 22 membros da tripulação e os transferiu para um navio mercante próximo.
A Great Wall Motor tinha cerca de 140 carros no navio, embora nenhum deles fosse modelo elétrico com bateria e não estivessem localizados no convés onde o incêndio começou, disse uma das pessoas.
Um representante da Chery se recusou a comentar à Bloomberg News. A Great Wall Motor não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. As ligações e um e-mail para a Anji Logistics não foram respondidos.
-- Com a colaboração de Sarah Chen e Katia Dmitrieva.
Veja mais em bloomberg.com
Leia também
BYD corta preços em até 34% na China e gera alerta de ‘concorrência desleal’ no setor
©2025 Bloomberg L.P.