Microsoft corta 1.900 vagas na área de games 3 meses após compra da Activision

Chefe de jogos da Microsoft, Phil Spencer, escreveu que cortes representam cerca de 8% dos 22 mil trabalhadores do setor; presidente da Activision, Mike Ybarra, também sairá

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Bloomberg — A Microsoft (MSFT) demitirá 1.900 pessoas de sua divisão de videogames, incluindo da Activision Blizzard, adquirida por US$ 69 bilhões no final do ano passado.

Em um e-mail para a equipe visto pela Bloomberg News, o chefe de jogos da Microsoft, Phil Spencer, escreveu que os cortes representam cerca de 8% dos 22 mil trabalhadores do setor.

O The Verge foi o primeiro veículo de mídia a relatar a notícia. Outras empresas de videogames, incluindo a Riot Games, também realizaram demissões em massa.

“Juntos, estabelecemos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que todos estejamos alinhados nas melhores oportunidades de crescimento”, escreveu Spencer.

A Blizzard Entertainment também passa por grandes mudanças como parte dos cortes, decidiu cancelar um jogo de sobrevivência de codinome Odyssey e vai perder o presidente Mike Ybarra e o diretor de design Allen Adham, co-fundador da empresa.

Em uma nota à equipe, o presidente da Microsoft Studios, Matt Booty, disse que Ybarra “decidiu deixar a empresa”.

Na convenção BlizzCon em novembro, porém, Ybarra disse em entrevista que queria ficar na empresa por um longo período. “Alguém me arrastará para fora da Blizzard”, disse ele. “É assim que será.”

Nesta quinta-feira (25), Ybarra anunciou sua saída em uma postagem no X, anteriormente conhecido como Twitter. “Tendo passado mais de 20 anos na Microsoft e com a aquisição da Activision Blizzard concluída, é hora de eu (mais uma vez) me tornar o maior fã da Blizzard de fora”, escreveu Ybarra.

As mudanças ocorrem apenas três meses após a Microsoft finalizar a aquisição da Activision Blizzard. Em um e-mail para a equipe visto pela Bloomberg News, o chefe da Activision Publishing, Rob Kostich, escreveu que os cortes foram feitos “para redefinir e realinhar nossos recursos para o futuro.”

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