Bloomberg — O CEO da Jaguar Land Rover, Adrian Mardell, deixou a montadora de veículos utilitários esportivos de luxo, em um momento em que ela enfrenta tarifas mais altas nos EUA e uma controversa reformulação da marca Jaguar.
“Adrian Mardell expressou seu desejo de se aposentar da JLR após três anos como CEO e 35 anos na empresa”, disse um porta-voz em um comunicado. “Seu sucessor será anunciado no momento oportuno”.
A saída de Mardell marca a mais recente mudança de CEO em uma grande montadora, depois dos novos líderes da Renault, Stellantis e Volvo Car.
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O setor foi prejudicado por uma queda nas vendas na China, pela fraca demanda por veículos elétricos na Europa e, mais recentemente, pela investida comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.
A JLR, de propriedade da Tata Motors da Índia, foi uma das várias montadoras a reter a orientação de lucro no auge da incerteza sobre as tarifas dos EUA. A JLR, que fabrica os utilitários esportivos Range Rover e Land Rover, não possui fábricas nos EUA.
No ano passado, um vídeo que mostrava a reformulação da Jaguar como uma marca exclusivamente elétrica recebeu críticas intensas. A Jaguar não está fabricando nenhum carro até que a nova linha esteja pronta.
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Durante o mandato de Mardell, a JLR levou adiante a estratégia de desenvolver opções totalmente elétricas para todos os seus modelos até o final da década. A empresa está se preparando para o primeiro: o Range Rover elétrico.
O CEO também investiu pesadamente no reforço da segurança de seus SUVs depois que eles se tornaram ímãs para ladrões no Reino Unido.
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