Plano no Brasil para ‘driblar’ as tarifas

Também no Breakfast: A visão do CEO da Vale para o setor de cobre | O primeiro contrato da Embraer para jatos E2 nos EUA | A estreia concorrida da fintech Klarna em Nova York

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A gigante metalúrgica Tupy tem reorganizado sua estrutura de produção para fazer frente ao cenário comercial cada vez mais beligerante desencadeado pelas tarifas do governo dos Estados Unidos de Donald Trump.

O mercado norte-americano é o principal destino das exportações da companhia a partir da operação brasileira. Segundo o CEO da Tupy, Rafael Lucchesi, a estratégia do grupo inclui o reordenamento das capacidades produtivas e uma distribuição que classificou como mais eficiente.

“Estamos com um pacote de ações no sentido de defender os interesses dos nossos clientes e, dessa forma, o interesse dos consumidores norte-americanos e brasileiros”, disse o executivo em entrevista à Bloomberg Línea.

Fornecedora-chave de grandes montadoras de veículos, a Tupy está presente em 40 mercados. Possui plantas fabris no Brasil, com capacidade instalada de 594 mil toneladas, e também no México (326 mil toneladas) e em Portugal (41 mil toneladas), com 67% da produção exportada.

⇒ Leia mais: Tupy busca reorganizar operação para reduzir impacto de guerra comercial, diz CEO

No radar dos mercados

As ações globais operam em alta nesta quinta-feira (11), antes da divulgação dos dados de inflação dos EUA (CPI, na sigla em inglês), que pode reforçar as apostas em cortes de juros pelo Fed.

- Nissan ajusta estratégia. O CEO da montadora, Ivan Espinosa, quer acelerar o lançamento de novos modelos e reduzir o tempo de desenvolvimento de 50 para 37 meses. A aposta é em uma linha renovada, como o Sentra, o Rogue híbrido e a minivan Elgrand, para recuperar o espaço perdido frente a rivais como a Tesla e BYD.

- Deal de R$ 12 bi na Neoenergia. A Iberdrola chegou a um acordo para comprar a parcela de 30,29% da Previ na Neoenergia, elevando a sua participação para cerca de 84% na empresa do setor elétrico. O valor acertado é de 1,88 bilhões de euros (cerca de R$ 12 bilhões).

- O cenário para M&As, segundo o Citi. A CEO do banco, Jane Fraser, disse que a atividade de fusões tem ganhado força diante da maior clareza política nos EUA, o que trouxe mais confiança às empresas. Segundo ela, os clientes estão mais ativos em investimentos e negociações, embora ainda veja riscos no mercado de trabalho.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (10/09): Dow Jones Industrials (-0,48%), S&P 500 (+0,30%), Nasdaq Composite (+0,03%), Stoxx 600 (-0,02%), Ibovespa (+0,52%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Vale espera crescer em cobre mais com projetos próprios do que via M&As, diz CEO

Embraer fecha primeiro contrato do jato E2 nos EUA com pedido de 50 aviões

Reag vende gestora Empírica por R$ 75 mi e troca chairman após Operação Carbono Oculto

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)