Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Fundada como casa de análise em 2018, a Nord Investimentos tem apostado em outra avenida para crescer nos últimos anos: sua frente de wealth management.
O negócio no modelo fee based, com cobrança de uma taxa sobre o patrimônio assessorado, foi estruturado há quatro anos. Desde então, a companhia acumulou R$ 8 bilhões em ativos sob consultoria.
Agora, a meta é acelerar a expansão e alcançar quase o triplo desse valor em pouco mais de dois anos. “Queremos chegar a R$ 10 bilhões até o final deste ano, R$ 16 bilhões em 2016 e R$ 22 bilhões no fim de 2027″, afirmou Marilia Fontes, uma das sócias-fundadoras da Nord, em entrevista à Bloomberg Línea.
Fontes disse que a expectativa de crescimento responde ao momento de mercado, que começa a enxergar os benefícios no modelo fee based em contraposição às operações realizadas em geral por assessores de investimento.
O segundo caso, no qual a remuneração dos profissionais está atrelada à venda dos produtos financeiros, abre espaço para recomendações que não necessariamente são as mais adequadas para o cliente mas que pagam melhor o assessor.
⇒ Leia mais: A Nord abraçou o modelo fee based. Agora vê condições de chegar a R$ 22 bi até 2027
No radar dos mercados
Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (8), à medida que investidores deixam de lado as preocupações com uma possível bolha em torno da inteligência artificial. O ouro ultrapassou os US$ 4.000 por onça.
- Ambipar prepara RJ. A empresa de gestão de resíduos se prepara para entrar com um pedido de recuperação judicial na próxima semana, segundo fontes que falaram à Bloomberg News. No final do mês passado, a Ambibar obteve proteção emergencial contra credores após ter alertado para risco de colapso financeiro.
- SoftBank avança em robótica. A companhia concordou em comprar a unidade de robótica industrial da ABB por cerca de US$ 5,4 bilhões, em um movimento que reforça as apostas em inteligência artificial e automação. O negócio dá à empresa japonesa acesso a um setor de US$ 75 bilhões que cresce 8% ao ano.
- Alta recorde do ouro. O metal precioso ultrapassou o patamar de US$ 4.000 por onça pela primeira vez e acumula alta de 50% no ano, impulsionado por temores sobre a economia dos EUA e a independência do Fed. A busca por ativos mais seguros levou investidores e bancos centrais a ampliarem as compras.
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🔘 As bolsas ontem (07/10): Dow Jones Industrials (-0,20%), S&P 500 (-0,38%), Nasdaq Composite (-0,67%), Stoxx 600 (-0,17%), Ibovespa (-1,57%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Metas em informes trimestrais levam CEOs a fazer ‘coisas idiotas’, diz Jamie Dimon
• Ela foi condenada por enganar o JPMorgan. Agora o banco pagará US$ 115 mi a advogados
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