Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Em uma economia que segue marcada por juros altos, a Localiza (RENT3) continua a trabalhar para reduzir custos e ganhar eficiência na operação. Entre as prioridades estão a recomposição de preços e a aceleração da renovação de frota.
Não faltam desafios. O segmento enfrenta preços ainda elevados dos veículos novos e a perspectiva de queda nos valores de usados diante da redução do IPI para modelos de entrada, o que evidencia as barreiras para reajustar tarifas e equilibrar a frota.
Na segunda parte da entrevista à Bloomberg Línea, o CEO da Localiza, Bruno Lasansky, disse que o aumento de preços impacta não só a Localiza mas qualquer pessoa que queira financiar um veículo: “o aluguel é uma alternativa competitiva, já que o custo de propriedade do carro aumentou para todo mundo.”
Nesse contexto, a companhia tem acelerado a vertical de negócio de carro por assinatura. “Lançamos o serviço em 2020 e já somos líderes do mercado. O fato de já termos 60.000 clientes de carro por assinatura é uma prova contundente de nossa capacidade de inovar em mobilidade.”
⇒ Leia mais: Localiza vê avanço de carro por assinatura e mantém foco em rentabilidade, diz CEO

No radar dos mercados
As ações globais voltaram a operar em alta nesta quinta-feira (24), impulsionadas por sinais de que os EUA podem fechar novos acordos comerciais em breve, após terem selado um pacto com o Japão.
- Negociações comerciais entre Brasil e EUA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a Casa Branca tem restringido o diálogo sobre as tarifas de 50% a técnicos do Tesouro, sem retorno oficial ou envolvimento do secretário americano. Ele lamentou não ter recebido resposta dos EUA às duas cartas que enviou.
- Suplementos sob avaliação na Nestlé. O novo CEO, Laurent Freixe, iniciou uma revisão estratégica do portfólio de vitaminas e suplementos após queda nos volumes e desempenho abaixo do esperado. A empresa avalia vender marcas como Nature’s Bounty e focar em produtos premium. As ações caíram 5% nesta quinta-feira.
- Tarifas pressionam Nokia. O lucro ajustado da empresa caiu 29% no segundo trimestre, pressionado por tarifas, dólar fraco e menor demanda por redes 5G. A companhia reduziu sua previsão de lucro para 2025, citando desafios no setor e perda de contratos para a rival Ericsson. As ações acumulam queda de 12% no ano.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (23/07): Dow Jones Industrials (+1,14%), S&P 500 (+0,78%), Nasdaq Composite (+0,61%), Stoxx 600 (+1,08%), Ibovespa (+0,99%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Nubank prepara novo salto para engajar cliente para além do serviço financeiro
• Patria se une a bancos para financiar oleoduto de US$ 2 bi na Argentina, dizem fontes
• De Exxon a Shell: analistas projetam menor lucro trimestral em quatro anos
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• Também é importante: Como Milei impulsionou mercados de imóveis e carros, mas esfriou o consumo popular | Indústria náutica vê impacto de 30% na exportação de lanchas e iates com tarifas
• Opinião Bloomberg: Possível cisão da Kraft Heinz ilustra complexidade das fusões no setor alimentício
• Para não ficar de fora: Los Angeles tem queda na produção audiovisual com migração de filmagens ao exterior
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