Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) voltou a operar em alta nesta terça-feira (22), impulsionado pela valorização das ações da Vale (VALE3), empresa com maior peso na composição do índice.
Por volta das 11h10, o Ibovespa avançava 0,79% aos 135.232 pontos. Já as ações da mineradora tinham alta de 1,94% no mesmo horário, estendendo o avanço de 3,68% na véspera.
O movimento acompanha o desempenho do minério de ferro, que voltou a subir mais de 2% na bolsa chinesa de Dalian. Investidores estão atentos à notícia de que a China iniciou a construção da maior usina hidrelétrica do mundo na região do Tibete.
No câmbio, o dólar voltou a subir contra o real e opera com ganhos de 0,37%, a R$ 5,58.
Os investidores continuam monitorando possíveis desdobramentos do embate comercial entre o presidente americano Donald Trump e o Brasil.
Na última sexta-feira (18), o governo dos EUA revogou o visto americano do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após o magistrado autorizar operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã do mesmo dia.
Bolsonaro terá ainda que usar tornozeleira eletrônica, cumprir recolhimento noturno domiciliar entre 19h e 7h da manhã e não poderá acessar redes sociais.
No exterior, os investidores aguardam a divulgação de balanços da temporada do segundo trimestre, com alta expectativa sobre as empresas de tecnologia.
Alphabet (GOOG) e Tesla (TSLA) divulgam seus resultados na quarta-feira (23) após o fechamento do mercado.
O pregão desta terça-feira é de correção após o S&P 500 e o Nasdaq alcançarem novos recordes na véspera. O S&P 500 cai 0,23%, enquanto o Nasdaq recua 0,60%.
“Os investidores estão digerindo o rali”, disseram os estrategistas do Bespoke Investment Group à Bloomberg News.
“Não se pode culpar os investidores por darem um passo para trás para recuperar o fôlego à medida que a temporada de balanços se intensifica e que nos aproximamos do prazo final para a imposição de tarifas em 1º de agosto.”
– Com informações da Bloomberg News.
Leia também
Além da conta global: como a Nomad quer se tornar a principal escolha da alta renda
Na disputa pelo investidor, Nubank vê avanço de ETFs como ‘tendência irreversível’