Ibovespa hoje: bolsa fica estável e dólar cai a R$ 5,34; Azul (AZUL4) sobe 17%

Alta nos papéis da companhia aérea vem após a notícia o fim das negociações de fusão com a Gol; ações da concorrente saltaram 5%

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26 de Setembro, 2025 | 06:00 PM
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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou perto da estabilidade nesta sexta-feira (26).

O principal índice da B3 subiu 0,10%, aos 145.447 pontos.

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Já o dólar acompanhou a dinâmica global da moeda e recuou 0,47% ante o real, cotado a R$ 5,34.

Fechamento 26092025

No exterior, o dia foi de alta para as bolsas americanas após a divulgação da inflação de gastos pessoais nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês), que ficou dentro das expectativas do mercado e reforçou as expectativas de cortes nas taxas de juros.

O PCE subiu 0,3% em agosto, em linha com o consenso de mercado, segundo a Bloomberg News. Em comparação ao ano anterior, o indicador subiu 2,9%.

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Após a divulgação do dado, o S&P 500 registrou alta de 0,59%, enquanto Nasdaq e Dow Jones tiveram ganhos de 0,44% e 0,65%, respectivamente.

Azul e Gol nos destaques de ações

As ações da Azul (AZUL4) subiram 17,4% nesta sexta-feira após a notícia de desistência da fusão com a Gol (GOLL4); as ações da concorrente avançaram 5,3%.

Segundo fato relevante divulgado na noite de quinta-feira (25) pela Gol, as negociações não avançaram porque “as partes não tiveram discussões significativas ou progrediram em uma possível operação de combinação de negócios por vários meses, como resultado do foco da Azul em seu processo de Chapter 11”.

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A empresa disse ainda que o memorando de entendimento não vinculante (MoU, na sigla em inglês) havia sido firmado “em outro cenário e em outro momento das empresas, que não é mais o mesmo”.

Do lado da Azul, a companhia também informou, em fato relevante, a rescisão do acordo assinado em maio de 2024, que previa cooperação comercial via codeshare para integrar as malhas no Brasil.

As companhias aéreas haviam anunciado a assinatura de um memorando de entendimento não vinculante em janeiro deste ano.

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O revés para o negócio começou em maio, quando a Azul protocolou pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos, com o objetivo de reestruturar cerca de US$ 2 bilhões em dívidas.

A companhia declarou que sua prioridade “total” naquele momento era a saída do processo, o que travou as conversas sobre a fusão, segundo a Gol.

-- Com informações da Bloomberg News.

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