Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) ficou estável nesta terça-feira (30). No último pregão de setembro, o principal índice da B3 caiu 0,07%, aos 146.237 pontos.
Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a superar a marca dos 147.000 pontos, mas perdeu força pressionado pela Petrobras (PETR4), que recuou 1,10% diante da baixa de 1,5% do petróleo no mercado internacional.
No acumulado do mês, o Ibovespa subiu 3,4% em setembro, o segundo aumento consecutivo depois de uma alta de 6,3% em agosto. No ano, o índice de ações brasileiro acumula ganho de 21,6%.
Já o dólar acompanhou a tendência de estabilidade e subiu 0,02% na sessão desta terça, fechando o mês cotado a R$ 5,32.
Nos Estados Unidos, os principais índices também tiveram ganhos mensais em setembro, um mês atipicamente forte para o mercado de ações.
O S&P 500 subiu 0,4% nesta terça-feira, encerrando seu melhor mês de setembro em 15 anos.
O pregão, no entanto, foi marcado por cautela no mercado americano, com investidores preocupados com uma possível paralisação do governo, o chamado shutdown, caso não haja consenso sobre o orçamento do próximo ano fiscal. O Congresso precisa aprovar o orçamento até a meia-noite de quarta-feira (1º).
Ainda assim, o apetite global ao risco continua em meio às expectativas de que dados do mercado de trabalho nos EUA confirmem as expectativas de maiores cortes de juros ainda este ano.
Na quarta-feira, saem os dados do ADP, que mede a geração de postos no setor privado. Já na sexta-feira (3), será publicado o payroll, considerado o levantamento mais completo sobre o mercado de trabalho americano.
-- Com informações da Bloomberg News.
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