Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) abriu a semana em movimento de correção após ter atingido um novo recorde do último pregão, quando o índice subiu aos 142.640 pontos.
O principal índice da B3 recuou 0,59% nesta segunda-feira (8), fechando o dia aos 141.792 pontos.
O dólar comercial, por sua vez, ficou praticamente estável, com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,42.
O otimismo dos últimos pregões veio após dados do mercado de trabalho mais fracos nos Estados Unidos, que reforçaram a aposta por corte de juros ainda no mês de setembro, na reunião dos dias 16 e 17.
Para esta semana, investidores aguardam a divulgação de indicadores de inflação ao produtor e ao consumidor nos EUA que possam confirmar a trajetória aguardada para os juros.
“Após os números mornos de emprego da semana passada, provavelmente será necessária uma grande surpresa positiva com os dados de inflação para inviabilizar um corte de juros do Fed na próxima semana”, disse Chris Larkin, do Morgan Stanley, da E*Trade à Bloomberg News.
“Com os cortes de juros cada vez mais incorporados às previsões, o mercado pode estar menos inclinado, no curto prazo, a ignorar novos sinais de desaceleração da economia [americana].”
Os principais índices americanos fecharam em alta. Dow Jones subiu 0,25%, S&P 500 teve alta de 0,21% e Nasdaq avançou 0,45%.
No Brasil, os holofotes se voltam ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete aliados acusados de articular um golpe de Estado.
O processo será retomado nesta terça-feira (9), com o voto do relator Alexandre de Moraes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e a expectativa é de que termine até sexta-feira (12).
Entre as ações do Ibovespa, apenas 19 dos 86 papéis do índice fecharam em alta, com destaque para Raízen (RAIZ4) que subiu 5,47% liderando os ganhos do dia. Na lanterna no índice, os papéis da CVC (CVCB3) recuaram 4,50%.
-- Com informações da Bloomberg News.
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